Controlo do mosquito passa por acções mais arrojadas

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O país precisa integrar a vigilância vectorial e epidemiológica, de modo a assegurar respostas mais rápidas e direccionadas para travar a propagação de mosquitos, um dos principais vectores de doenças, face ao aumento de casos de resistência aos insecticidas.
Embora a preocupação central de Moçambique seja o mosquito Anopheles, causador da malária, existe um risco da circulação de outros tipos de insectos, tal o caso do Aedes, vector de zika, chikungunya, febre amarela e filariose linfática, devido a modificação dos padrões de reprodução, aliado as mudanças climáticas.
Paralelamente, com os assentamentos desordenados, susceptíveis a inundações, agrava-se o risco de infecções nas comunidades, o que exige soluções adicionais ao uso de redes mosquiteiras.
Neste contexto, o Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), reflectindo em torno do Dia Mundial do Mosquito, que hoje se assinala, entende que há necessidade de adoptar novas tecnologias de vigilância, incluindo sistemas automatizados de análise de mosquitos, expansão das suas instalações laboratoriais e o fortalecimento da colaboração com redes de investigação regionais e globais.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

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