Ghorwane Celebra 42 anos de existência com espetáculo em Maputo

0
6
A Banda Ghorwane celebra 4 décadas e dois anos de sua criação. O grupo promete, um concerto cheio de memórias na sexta-feira na cidade de Maputo, para, entre outros objetivos, agradecer ao seu público.

São mais de 4 décadas da banda Ghorwane e a festa não podia ser pequena. 

A noite de sexta-feira foi eleita para a continuidade das festividades comemorativas dos 42 da emblemática banda.

Roberto Chitsondzo fala da Banda ou do grupo Ghorwane como um sonho que se realizou para várias pessoas ao longo do tempo, de uma família que fez descendentes e sobretudo de um experiência que merece um livro.

Como que para honrar a promessa subtentida do título “Ahimiyelanga”, do ronga/changana, “Não estamos calados” em português, do concerto que marcou os 40 anos de existência da banda,  ano passado, desta vez o grupo promete continuar a oferecer trabalho ao seu público.

Nós temos que aproveitar a diversidade cultural do nosso país, tudo o que levanta a nossa bandeira o mais alto possível”, defendeu Roberto Chitsondzo.

Como que a passar o seu legado às novas gerações, a banda conta com a participação do jovem artista como Albino Bié.

“Quando eu soube que Ghorwane tinha este concerto eu disse que gostaria de fazer parte deste concerto porque para mim significa não só pensar num homem assimilado, mas com raízes vindo daqui”, declarou.

“É uma banda com 42 anos. Para nos mantermos a existir temos que ter essa parceria com artistas jovens”, defendeu  

“Nós estamos sempre a celebrar o nosso aniversário e desta vez contamos com Albino Bié, que vem dos Estados Unidos. Para nos mantermos temos que ter essa parceria com artistas jovens”, declarou Carlos Gove, baixista e um dos fundadores da banda.

Albino Bié vai consumir alguns minutos das 2 horas de espetáculo interpretando temas da quase cinquentenária banda moçambicana.

Para o espetáculo desta sexta-feira, no Coconuts, a banda pretende um concerto com “mensagens actualizadas e actuais” .

PASSADO E FUTURO DOS “BONS RAPAZES”

Formada em 1983, a banda Ghorwane tem cativado o público nacional e internacional com a sua mistura dinâmica de música tradicional moçambicana e vibrantes ritmos contemporâneos, sendo também uma voz activa através das suas letras, ricas em comentários políticos e sociais.

“Nós começamos jovens, tínhamos um sonho e tal sonho foi continuar. Pela banda Ghorwane já passaram 30 pessoas que foram para suas vidas, suas bandas. Mas a banda se tornou uma família”, lembra Roberto Chitsondzo.

Uma família que todas as sextas-feiras subia ao palco do Centro Social do grupo Desportivo de Maputo e alegrava o público e tivemos a felicidade de saber que aquele projecto foi um embrião para carreiras de vários jovens emergentes.

Para Carlos Gove, os 42 anos dos “Bons Rapazes”, como carinhosamente foram apelidados pelo Presidente Samora Machel, foram de música feita com “paixão e muita energia para que a banda possa existir por muitos e longos anos”.

Passado e memórias à parte. Sobre o futuro, o sonho do Ghorwane está em folhas brancas de papel.

“Cremos que há uma coisa que ainda nos resta fazer, é como trazer nossas vivências para páginas de livros, como trazer as partituras das nossas letras traduzidas em outras línguas em livro, como fazer para que a música e o ptrojecto seja uma referência”, detalhou Chitsondzo. 

Para o efeito, os “Bons Rapazes” dizem saber muito bem que só é preciso “deixar de ser projecto e passar para acção”.

Chitsondzo apela ao papel das academias, escritores  para a realização desses sonhos.

Fonte: O País

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!