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Friday, November 28, 2025
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Desnutrição deixa 37% das crianças em risco de vida no país

Resumo

Trinta e sete por cento das crianças moçambicanas entre zero e cinco anos estão em risco de vida devido à desnutrição, segundo o SETSAN. A desnutrição crónica e aguda é particularmente preocupante na região Centro do país, com um aumento dos níveis de desnutrição crónica. O SETSAN destaca a necessidade urgente de mudar os hábitos alimentares das comunidades para combater esta situação grave. A desnutrição impede o crescimento físico, mental e cognitivo das crianças, comprometendo o desenvolvimento socioeconómico do país. A zona Centro, especialmente Sofala, Zambézia e Nampula, é a mais afetada, com mais de 35% dos casos. A reunião anual em Beira, com apoio da União Europeia, visa sensibilizar e promover a segurança alimentar para reduzir a desnutrição nos próximos anos.

Trinta e sete por cento das crianças que vivem no país, com idades compreendidas entre zero e cinco anos de idade, estão em risco de vida devido à desnutrição, crónica e aguda, de acordo com o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional, SETSAN, que considera o cenário muito preocupante.

A desnutrição em Moçambique continua a ser uma realidade preocupante em menores de idade até cinco anos, principalmente na região Centro do país.

De acordo com o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional, que esteve reunido na Beira  em  reunião anual de reflexão sobre a nutrição e segurança alimentar, regista-se no país um aumento dos níveis de desnutrição crónica, que levanta preocupações em relação aos esforços. 

O sector defende a mudança urgente das comunidades sobre os hábitos alimentares, pois a situação é grave.

Sem revelar os dados actualizados em relação a casos registados nos últimos cinco anos, o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional lembrou que  uma criança que sofre de desnutrição, não consegue atingir o seu potencial de crescimento físico, mental e cognitivo, e é por esta razão que o Governo quer ver os níveis de desnutrição crónica mais baixo no próximo quinquénio.

De acordo com a secretária-executiva do SETSAN, Judite Mussacula, para além do alto custo para o país, a elevada incidência da desnutrição compromete o alcance de muitos dos compromissos de desenvolvimento socioeconómico do país.

A zona Centro do país é a que regista maior número de casos, com destaque para Sofala, Zambézia e Nampula, que têm acima de 35% dos casos desnutrição crónica e aguda.

Os maiores problemas relacionados com a desnutrição crónica e aguda são registados nos distritos onde decorrem várias actividades junto às comunidades, que assim são obrigadas a mudar de hábitos alimentares.

Pretende-se, com a reunião anual de reflexão sobre a nutrição e segurança alimentar, que decorre na cidade da Beira, evento que contou com o apoio da União Europeia e UNICEF, encontrar os melhores mecanismos para a participação de vários sectores na identificação de necessidades em saúde, nutrição, água e saneamento incluídas no quadro de recuperação de desastres em Sofala.

Fonte: O País

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