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ESTADO E CIDADÃO: UMA RELAÇÃO EM RISCO?

[ai_summary timestamp="04/12/2025 às 10:00" summary="A relação entre o Estado e o cidadão é crucial para a democracia, mas episódios recentes têm levantado questões sobre confiança e respeito mútuo. Ações de repressão durante campanhas eleitorais e falta de resposta a problemas sociais têm contribuído para um afastamento entre governantes e governados. Estas práticas podem minar a confiança na democracia e distanciar o Estado da população. Para combater esta perceção, o Estado iniciou um diálogo nacional inclusivo para promover a participação cidadã e ouvir as vozes de todos na construção de soluções para o futuro do país. Este esforço visa aproximar o cidadão do Estado e fortalecer a ligação entre ambos."]
Por: Gentil Abel

A relação entre o Estado e o cidadão constitui o eixo central de qualquer sistema democrático. Quando essa ligação se fragiliza, surgem dúvidas legítimas sobre a confiança nas instituições, o respeito pelos direitos fundamentais e a capacidade do poder público de responder às necessidades colectivas. Nos últimos anos, alguns episódios registados em períodos sensíveis, como campanhas eleitorais e momentos de convulsão social, têm reaberto o debate sobre a aproximação ou distanciamento entre o Estado e o cidadão.

Desta feita, em vários contextos, têm-se observado acções de repressão durante campanhas eleitorais, incluindo a dispersão de manifestações e abordagens policiais violentas que, mesmo quando justificadas por razões de segurança, acabam por gerar uma sensação de afastamento e desconfiança. Assim sendo, acredita-se que tais práticas podem, por vezes, levar o Estado a adotar posturas que contrariam o espírito democrático, afastando-se da população que deveria proteger e representar.

Paralelamente, há casos de falta de resposta institucional a problemas recorrentes na sociedade, bem como dificuldades verificadas em certas instituições públicas. A soma desses elementos alimenta a perceção de que existe uma barreira entre governantes e governados, especialmente nos momentos em que a participação cidadã deveria ser promovida e valorizada.

Por fim, é importante reconhecer que o Estado deu início a um diálogo nacional inclusivo como forma de criar um espaço de participação alargada. Esta iniciativa visa garantir que as vozes de todos os cidadãos, dentro e fora do território nacional, sejam ouvidas na construção de soluções partilhadas para o futuro do país e consequentemente aproximar o cidadão ao Estado.

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