Resumo
A ex-basquetebolista moçambicana Clarisse Machanguana foi nomeada para o Hall of Fame da WNBA, a liga profissional feminina de basquetebol dos EUA. É a primeira moçambicana a receber esta distinção. Machanguana teve uma carreira de destaque, jogando na WNBA e em ligas profissionais de vários países, além de liderar a Seleção Nacional de Moçambique para a medalha de ouro nos Jogos da Lusofonia em 2006. Após a reforma, fundou a Fundação Clarisse Machanguana, que promove o empoderamento juvenil através do desporto, educação e literacia digital. A fundação já impactou mais de 25.000 jovens, com resultados positivos como 80% de retenção escolar e zero casos de gravidez precoce entre as raparigas participantes. A FCM tem parcerias com várias entidades, incluindo a NBA Africa e ministérios moçambicanos.
A ex-basquetebolista internacional moçambicana, Clarisse Machanguana, foi nomeada para o Hall of Fame da WNBA - Liga de Basquetebol Profissional Feminina dos Estados Unidos da América, a versão feminina da NBA - Liga Norte-americana de basquetebol.
Por Alfredo Júnior
O facto foi dado a conhecer num comunicado emitido pela Fundação Clarisse Machanguana que enalteceu este grande feito, tendo em conta que é a primeira e única moçambicana reconhecida a este nível do basquetebol daquele país.
Eis na íntegra comunicado de imprensa:
A Fundação Clarisse Machanguana (FCM) tem a honra de anunciar que a sua fundadora, Clarisse Machanguana, foi nomeada para o Hall of Fame, em reconhecimento de uma carreira de excelência no basquetebol e do seu contributo contínuo para o desenvolvimento social através do desporto.
Natural de Maputo, Clarisse Machanguana construiu uma trajectória internacional de referência, destacando-se na Old Dominion University, onde disputou a final do NCAA em 1997, na WNBA (Los Angeles Sparks, Charlotte Sting e Orlando Miracle), bem como em ligas profissionais em Espanha, França, Brasil, Coreia do Sul e Itália. Em 2006, liderou a Selecção Nacional de Moçambique à conquista da medalha de ouro nos Jogos da Lusofonia.
Após terminar a sua carreira profissional em 2013, regressou a Moçambique para fundar a Fundação Clarisse Machanguana, com o objectivo de promover o empoderamento juvenil através de um modelo integrado que alia desporto, educação, STEM e literacia digital.
Ao longo de 10 anos, a Fundação impactou mais de 25.000 jovens, alcançando resultados mensuráveis, incluindo 80% de retenção escolar e zero casos de gravidez precoce entre as raparigas participantes. A FCM mantém parcerias estratégicas com NBA Africa, Embaixada dos Estados Unidos da América, CFLI Canadá, ExxonMobil, bem como com os Ministérios da Juventude e Desporto, Educação e Saúde.
Actualmente, encontra-se em desenvolvimento a Academia Clarisse Machanguana, uma infra-estrutura permanente destinada a beneficiar 300 jovens por ano.
Esta distinção reforça o compromisso da Fundação com o desenvolvimento sustentável da juventude moçambicana e o impacto social através do desporto. (LANCEMZ)
Fonte: Lance






