O posicionamento do continente que visa oferecer um modelo global para enfrentar a crise climática por meios de investimentos verdes, ocorre após a saída dos EUA do Acordo de Paris.
Durante a cúpula do clima em Adis Abeba, na Etiópia, nesta segunda-feira, os líderes defendem que o continente pode se industrializar sem destruir seus ecossistemas, desde que receba apoio financeiro justo e previsível.
Marcada por desastres naturais recorrentes, a África busca ter voz unificada na COP30, em Novembro próximo, no Brasil, destacando seu potencial em energia solar, captura de carbono e minerais estratégicos para tecnologias limpas.
Apesar de abrigar 60% dos melhores recursos solares do mundo, a África recebeu apenas 2% dos investimentos globais em energia limpa em 2024 e a meta continental é atingir 300 gigawatts de capacidade renovável até 2030.
Para enfrentar os desafios climáticos, foi proposta uma iniciativa continental de inovação climática, com o objetivo de desenvolver mil soluções sustentáveis até 2030, reunindo universidades, startups e comunidades locais.
Fonte: O País