A plataforma de investimento pan-africana Africa50 anunciou em Maputo que tem disponíveis mais de mil milhões de dólares norte-americanos para financiar projectos nos sectores de transportes, energia e comunicação, com Moçambique entre os principais países elegíveis.
A informação foi avançada pelo Presidente do Conselho de Administração da Africa50, Alain Ebobissé, momentos após uma audiência com a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Lucas. O financiamento destina-se a colmatar os défices orçamentais dos países africanos no que diz respeito ao desenvolvimento de infra-estruturas com impacto social e económico.
“Este fundo foi concebido tendo em conta as limitações dos países africanos em termos de recursos públicos e carecem de financiamento extra para realizar diferentes projectos de desenvolvimento com impacto na vida da população”, afirmou Ebobissé.
O responsável sublinhou que os recursos serão mobilizados através de parcerias público-privadas, e que o fundo está em condições de responder rapidamente a propostas concretas. “Considerando o apelo do Presidente Chapo, os projectos devem vir o mais rápido possível para serem implementados e gerarem o bem-estar dos moçambicanos”, apelou.
Entre as intervenções já em curso, Ebobissé destacou um projecto de infra-estrutura de tráfego em Ressano Garcia, zona estratégica para o corredor de Maputo, como um exemplo do tipo de iniciativas que o fundo pretende apoiar.
A Africa50 foi criada por governos africanos e pelo Banco Africano de Desenvolvimento, com o objectivo de reduzir o défice de investimento em infra-estruturas no continente. Em sete anos de actividade, já investiu em 27 projectos em 29 países, totalizando mais de mil milhões de dólares em compromissos de capital.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>O anúncio reforça a visão da Africa50 de ser um parceiro estratégico para o desenvolvimento económico de Moçambique, num momento em que o país acelera a execução de projectos estruturantes nos sectores logístico, energético e digital.
Fonte: O Económico