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Agressão aos membros do MDM mina o diálogo nacional inclusivo

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O Presidente do MDM indicia a Polícia, a nível da província de Sofala, de agredir os seus membros durante uma marcha promovida no último domingo. Lutero Simango diz que a acção reduz a confiança nas instituições de Estado e mina o diálogo político inclusivo.

No último domingo, a vila de Gorongosa, na província de Sofala, celebrou 60 anos de elevação àquela  categoria e o Movimento Democrático de Moçambique promoveu uma marcha de saudação que resultou em cerca de 50 feridos, depois da intervenção da Polícia.

De acordo com a Polícia em Sofala, a marcha foi interrompida por haver alegações de que os membros do MDM pretendiam criar desordem pública. 

O Presidente do Movimento Democratico de Moçambique, que convocou nesta terça-feira a imprensa, desmente as alegações e acusa a Polícia de agir por motivações políticas.  

“Que fique bem claro para todas moçambicanas e moçambicanos, que a actuação da polícia da República de Moçambique tem manipulação política. É a violação do número 5 da sexta cláusula do Compromisso Político assinado no dia 5 de Março, que é sobre liberdade da realização das actividades político-partidárias. Um partido político nacional, registado, reconhecido pelas leis moçambicanas, não precisa de pedir uma autorização para fazer a sua manifestação política”, declarou o líder do partido, esclarecendo que os seus membros naquele dia, no domingo passado, na Vila de Gorongosa, fizeram apenas “uma marcha de saudação por mais uma data da criação da Vila de Gorongosa. 

Lutero Simango afirma que a acção mina o diálogo político inclusivo em curso.

“Esta atuação da polícia da República de Moçambique em Gorongosa já está pôr em causa todo o processo do Diálogo Político Nacional Inclusivo. Porque quando nós assinamos  este Compromisso Político, é para normalizar a situação e dizer que vamos sentar todos  aqui com os moçambicanos e discutir o nosso país. Porque nós não podemos estar a dialogar ao nível das lideranças, tendo os nossos membros intimidados, perseguidos e ameaçados”, advertiu.  

Simango exige o rápido esclarecimento do acto e responsabilização dos envolvidos, em nome da paz e reconciliação nacional.  

“Esperamos que o dito comandante, que deu as ordens para reprimir de forma violenta aos  membros do MDM, deva ser responsabilizado criminalmente. Porque se isso não acontecer,  então já estamos a minar o processo do Diálogo Político Nacional Inclusivo”.

O Partido garante estar a prestar apoio aos membros feridos, bem como a condução de processos crime contra os promotores da agressão aos seus membros.

Fonte: O País

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