Resumo
O alumínio atingiu o valor mais alto desde março, chegando a 2.705 dólares por tonelada na London Metal Exchange, impulsionado por expectativas de cortes de taxas pela Reserva Federal dos EUA e escassez global. Outros metais como cobre, zinco e níquel também subiram, refletindo um cenário positivo nos mercados de matérias-primas industriais. Analistas preveem que fatores monetários e de oferta continuarão a impulsionar o alumínio a curto prazo, apesar da volatilidade devido a incertezas económicas globais, com o dólar enfraquecido a aumentar a atratividade dos metais industriais cotados em dólares e a levantar preocupações sobre a disponibilidade de oferta.
Resumo gerado em 15/09/2025 às 16:19
p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Expectativas de corte de taxas pela Reserva Federal enfraquecem o dólar e impulsionam metais industriais, com o alumínio a atingir máximos desde Março.
O alumínio prolongou a sua série de ganhos para sete sessões consecutivas, a mais longa em mais de um ano, impulsionado pelas expectativas de cortes de taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana e por sinais de aperto na oferta global. O preço de referência na London Metal Exchange atingiu 2.705 dólares por tonelada, o valor mais alto desde Março.
Na sessão asiática, o alumínio avançou até 0,6%, para 2.705 USD/tonelada, antes de corrigir ligeiramente. Às 12h18 em Singapura, mantinha um ganho de 0,2%, cotando-se a 2.694,50 USD/tonelada. Trata-se da mais longa sequência de valorizações do metal em mais de um ano, numa altura em que os investidores aguardam a decisão da Reserva Federal, prevista para quarta-feira, sobre uma possível redução das taxas de juro.
As expectativas de um movimento de afrouxamento monetário nos Estados Unidos têm enfraquecido o dólar, aumentando a atratividade dos metais industriais cotados na divisa norte-americana. Paralelamente, a procura crescente de levantamentos de inventários tem alimentado receios sobre a disponibilidade de oferta, conferindo suporte adicional aos preços do alumínio.
O desempenho positivo não se limitou ao alumínio. O cobre também subiu 0,2%, enquanto o zinco e o níquel registaram igualmente ligeiras altas, refletindo um sentimento mais favorável nos mercados de matérias-primas industriais.
Para os analistas, a conjugação de factores monetários e de oferta poderá manter o impulso de valorização do alumínio no curto prazo, ainda que a volatilidade se mantenha elevada devido às incertezas macroeconómicas globais e à evolução da procura industrial.
Fonte: O Económico