A Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) anunciou oficialmente, nesta quarta-feira (26), em Maputo, a candidatura de Álvaro Massingue à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). A decisão, tomada em assembleia-geral da CCM, representa um compromisso com a renovação e fortalecimento do associativismo empresarial no país.
Durante o anúncio, Álvaro Massingue destacou o seu percurso de colaboração estreita com o sector privado, realçando que a candidatura reflecte um compromisso claro com uma liderança inovadora, participativa e orientada para resultados concretos. Massingue enfatizou ainda a importância de criar um ambiente de negócios dinâmico, inclusivo e sustentável.
“Ao longo dos anos trabalhámos lado a lado com o sector privado, aprofundando a nossa compreensão dos desafios enfrentados pelas empresas moçambicanas. Esta trajectória permitiu-nos estabelecer parcerias estratégicas fundamentais e consolidar uma visão comum de um sector empresarial mais competitivo e resiliente”, afirmou Massingue durante a apresentação.
O candidato salientou também que a sua proposta será formalmente apresentada em manifesto eleitoral após a abertura oficial das candidaturas pela CTA. Esta candidatura conta não apenas com o apoio dos membros da CCM, mas também com o respaldo de vários associados da CTA e outras instituições económicas do país.
Massingue aproveitou a ocasião para destacar iniciativas recentes, como o estudo sobre o impacto das manifestações pós-eleitorais que resultaram na vandalização de empresas privadas. Sublinhou igualmente a criação do Fundo Catalítico pelo governo, instrumento que pretende auxiliar a recuperação e revitalização económica das empresas afectadas.
Esta é a segunda ocasião em que Álvaro Massingue recebe o apoio da Câmara de Comércio de Moçambique para disputar a liderança da CTA, actualmente presidida por Agostinho Vuma. A data oficial para as eleições da CTA será anunciada brevemente, momento aguardado com expectativa pelo sector empresarial moçambicano.
Fonte: O Económico