Até o momento, existem 2.025 mortos, 3.640 feridos e 6.750 casas destruídas.
Alerta para surtos de doenças
Esse foi um dos piores sismos no Afeganistão levando medo às pessoas incluindo crianças que demonstram sofrimento e traumas.
Famílias enlutadas dizem que não conseguem dormir. Com a escassez de profissionais, a necessidade de apoio psicossocial e saúde mental é alta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS.
A agência afirma que o risco de doenças também é alarmante. Na região afetada, a malária é endêmica e casos de dengue, sarampo e diarreia aguda são frequentes.
Abrigos superlotados, água contaminada e gestão inadequada de resíduos aumentam os riscos de transmissão.
Desafios para mulheres e meninas
As regiões afetadas são de difícil acesso. Para entregar ajuda, os trabalhadores humanitários precisam caminhar horas a pé. As mulheres e meninas são as mais atingidas porque muitas vezes não podem se locomover “sem um guardião masculino”, de acordo com os costumes do regime Taleban.
Além disso, a escassez de profissionais de saúde e a falta de espaço privativo obriga muitas delas a receber atendimento em áreas abertas ou lotadas, o que as desencoraja a buscar os serviços de que necessitam.
A ONU e seus parceiros avaliaram 25 vilarejos nas províncias de Kunar, Nangarhar e Laghman. Estradas e pontes foram danificadas, limitando ainda mais o acesso da população a serviços essenciais.
Falta água
Dezenas de fontes de água foram destruídas, agravando a escassez desse recurso, que já era preocupante devido aos estragos causados por recentes chuvas e inundações.
Equipes da ONU atuam em diversas frentes. Seis toneladas de biscoitos energéticos já foram distribuídas e 20 equipes móveis de saúde foram enviadas para as áreas afetadas.
A OMS também está avaliando danos em 11 unidades de saúde questão parcialmente danificadas e precisam de reabilitação.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, relatou que está avaliando impactos com foco nas consequências para as crianças que estão desabrigadas e traumatizadas.
Fonte: ONU