Há coisa de cinco meses, Francisco Trincão falhou uma das grandes penalidades convertidas pelo Sporting, na final da Taça da Liga frente ao Benfica. A 10 de maio, o mesmo jogador contribuiu com o único golo dos leões no Estádio da Luz. A finalização de pé esquerdo foi sublime, após um trabalho não menos impressionante de Gyökeres pelo lado esquerdo.
Uma arrancada típica de Gyökeres pelo lado esquerdo, face à marcação de António Silva, permitiu ao sueco descobrir o companheiro de equipa à entrada da área e este fez o que melhor sabe. Trincão rematou de primeira, rasteiro, e completamente fora do alcance de Trubin, causando uma explosão de alegria no setor destinado aos adeptos do Sporting.
A entrega que colocou em cada lance mereceu ser destacada e a verdade é que não fosse a maldade de Pavlidis e a exibição teria sido imaculada. Forte no momento defensivo, quase nunca deu espaço aos adversários e participou bastante na vertente ofensiva, sobretudo com as arrancadas que já nos acostumou.
Gyokeres
Não foi o jogo mais inspirado que fez, de todo. Sobretudo na segunda parte, pareceu demasiado facilmente controlado por António Silva e Florentino Luís. Mas é dele a jogada do golo de Trincão, o que só por si já justifica este destaque, para além da importância dele no futebol leonino ser inquestionável: é sempre a referência para as saídas atacantes.
Hjulmand
Viu muito cedo um amarelo que o deixa de fora da última jornada, que pode ser o jogo do título para o Sporting, mas nem isso reduziu a entrega e o sentido de liderança. Hjulmand foi um guerreiro no meio campo, lutou por todas as bolas como se fossem as últimas, e contagiou os colegas com a entrega ao jogo e sentido de sacrifício.
Fonte: Mais Futebol