Por: Rosário Rafael e Julião Tsowo (Fotos)
Logo aos 2 minutos de jogo, o Ferroviário de Nacala beneficiou-se de uma grande penalidade. Chamado à conversão, Brito não perdoou e fez o 1-0.
Na resposta, a Black Bulls foi atrás do prejuízo e, numa jogada de insistência, Diallo viu o seu remate devolvido pelo poste.
Já na segunda parte, a Black Bulls entrou transfigurada e determinada a dar a volta ao marcador. Ao minuto 54, chegou o golo do empate: cruzamento de Fidel e remate acrobático de Diallo a fazer o 1-1.
7 minutos depois, aos 61, veio a cambalhota no marcador. Após a cobrança de um pontapé livre, Clésio apareceu solto de marcação e encostou para o 2-1.
Na entrada para o último minuto do tempo regulamentar, surgiu o golo do empate. Contra-ataque dos nacalenses pela esquerda, apanhando a defensiva dos Touros em contrapé, com Adnani a encostar para o 2-2.
Quando tudo indicava que a partida terminaria empatada, ao apagar das luzes, na cobrança de um livre frontal, Fidel rematou colocado para o fundo das redes, garantindo a vitória dos Touros por 3-2.
*REACÇÃO DOS DOIS TÉCNICOS PÓS JOGO*
O técnico adjunto dos “touros”, Custódio Gune, deu nota positiva a exibição das duas equipas e mostrou-se feliz com a conquista dos três pontos.
“Foi uma partida bonita, em que as duas equipes puderam mostrar aquilo que cada qual traz como o seu valor. O Ferroviário de Nacala entrou melhor, aos dois minutos fez um a zero.
Isso remeteu a Black Bulls a ter que pensar cada vez mais e explanar o que é o seu futebol. Conseguimos, quando voltamos na segunda parte, igualar a partida, mas acreditávamos que o que nos interessa é ir atrás dos três pontos. Conseguimos virar a partida para o 2-1.
No momento em que sentíamos que tínhamos o jogo controlado, o adversário também não se fez derrubado, foi igualar a partida. Mas temos fé naquilo que temos feito, conseguimos virar praticamente nos dois últimos segundos da partida”, sublinhou Custódio Gune.
Já o técnico dos locomotivas de Nacala, Zeinadine Mulungo, apontou a falta de controle emocional da sua equipa como factor preponderante que ditou a derrota na parte final do jogo.
“Conseguimos entrar no jogo a ganhar, mas só conseguimos aguentar ate intervalo. Entramos nos primeiros minutos da segunda parte, sofremos o golo do empate. Logo, ainda tentamos puxar a arpa, ver se a gente acompanha outra vez a equipa a sentar o jogo.
Sofremos o segundo, fizemos algumas mexidas, na qual sofreram efeitos. A equipa estabilizou, voltamos a jogar o nosso normal, conseguimos chegar ao empate, só que já no apagar das luzes fomos infelizes. Eu acho que a emoção tomou conta de nós”, realçou Zeinadine Mulungo.
Fonte: Lance
