Boavista-FC Porto, 1-2 (crónica)

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p style=”margin-bottom:11px”>Se o dérbi de Lisboa teve emoção até ao fim, o da Invicta não lhe ficou atrás. O FC Porto esteve a vencer por 2-0, mas ainda facilitou e, perante um Boavista que não vira a cara à luta, teve de se aguentar para sair do Bessa com o pódio no bolso.

Só uma hecatombe na última jornada poderá alterar as coisas. Os dragões teriam de perder em casa com o Nacional e o Sp. Braga está obrigado a vencer o Benfica por números históricos para inverter o cenário.

O destino do FC Porto está traçado e o do Boavista também parece. Pelo menos, está mais complicado do que nunca. Os axadrezados ficaram sozinhos no último lugar, a três pontos dos rivais AVS e Farense. Resta aos boavisteiros esperar para ver o que vai acontecer.

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Com Diogo Costa e Alan Varela de regresso – Cláudio Ramos e Pepê ficaram no banco – o FC Porto entrou forte no dérbi. Os dragões somaram um par de oportunidades logo nos primeiros instantes e ainda uma terceira ocasião, antes de, finalmente, abrirem o marcador.

E se uma imagem vale mais do que mil palavras, é difícil tentar reproduzir em texto aquilo que Rodrigo Mora fez aos 20 minutos. É justo dizer que estamos mesmo perante um dos melhores talentos do futebol português nos últimos largos anos.

Acabado de celebrar os 18 anos, Mora deu as boas-vindas à maioridade com um golo que lhe valeu uma ovação gigantesca. Depois de bailar sobre Kakay e deixar o defesa boavisteiro no chão, o jovem portista atirou colocado ao ângulo superior da baliza. Que classe!

Não demorou muito até aparecer o 2-0. Bastaram apenas cinco minutos e, na sequência de um canto e muita atrapalhação na área axadrezada, Nehuén Pérez rematou para a baliza e a bola desviou em Marcano antes de entrar.

Se houve sorte para os defesas portistas nesse lance, o que dizer do que aconteceu depois. É um retrato daquilo que se passou esta temporada, convenhamos. Zé Pedro tentou aliviar a bola, Nehuén Pérez estava com o braço levantado a pedir uma irregularidade no lance e, caprichosamente, deu com a mão na bola. Miguel Reisinho – não precisamos de mais provas – não cede à pressão e fez o 2-1 antes do intervalo.

Com a corda no pescoço, o Boavista teve outra postura na segunda parte. Os axadrezados, no primeiro tempo, foram apanhados por diversas vezes em fora de jogo e não conseguiram ameaçar Diogo Costa. Mas, após o intervalo, foram mais intensos e chegaram ao último terço com maior critério.

Por outro lado, também concederam mais espaços e valeu a muralha Vaclik a evitar males maiores perante as tentativas, sobretudo, de Samu.

O checo segurou o Boavista no jogo, mas faltou quem o acompanhasse mais à frente. É que o FC Porto até ficou reduzido a dez aos 82 minutos, quando Nehuén Pérez viu cartão vermelho – o azar persegue o argentino – mas os boavisteiros pouco perigo criaram nessa reta final. E não se livraram das provocações dos adeptos visitantes quanto ao fantasma da descida.

Fonte: Mais Futebol

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