27.1 C
New York
Thursday, October 16, 2025
InícioEconomiaCarla Loveira Defende Estratégias Fiscais Resilientes e Reformas Estruturais nas Reuniões do...

Carla Loveira Defende Estratégias Fiscais Resilientes e Reformas Estruturais nas Reuniões do FMI e Banco Mundial

Resumo

A Ministra das Finanças de Moçambique, Carla Loveira, destacou em Washington a importância de estratégias fiscais credíveis e reformas estruturais sustentáveis para enfrentar os desafios atuais da África Subsaariana. Nas reuniões do FMI e do Banco Mundial, enfatizou a necessidade de âncoras fiscais credíveis, políticas orçamentais realistas e reformas consistentes para promover a estabilidade macroeconómica e a inclusão social. Moçambique afirmou-se como um ator da diplomacia económica africana, defendendo reformas fiscais profundas, transparência na dívida pública e integração das políticas orçamentais com o desenvolvimento sustentável, visando um crescimento inclusivo e a confiança dos mercados. A participação de Moçambique nestas plataformas globais reforça a sua influência técnica e diplomática, alinhando-se com a visão de uma África fiscalmente responsável e institucionalmente resiliente.

A Ministra das Finanças, Carla Loveira, defendeu em Washington a necessidade de estratégias fiscais credíveis e reformas estruturais sustentáveis para enfrentar os actuais desafios da África Subsahariana. A governante participou nas reuniões da Primeira Constituência Africana do FMI e presidiu à sessão da Constituência Africana do Banco Mundial, sublinhando o papel de Moçambique na promoção da estabilidade macroeconómica e da boa governação fiscal.

FMI: Âncoras Credíveis e Reformas Sustentáveis

Sob o lema “Navegando Pelos Desafios Fiscais na África Subsahariana – Estratégias Resilientes e Âncoras Credíveis em Águas Turbulentas”, a reunião da Constituência Africana do Grupo 1 do FMI avaliou o impacto das actuais pressões sobre os orçamentos africanos, num contexto de choques globais em cascata, instabilidade geopolítica, mudanças climáticas e condições financeiras mais restritivas.

A ministra moçambicana destacou que a sustentabilidade fiscal exige disciplina, transparência e reformas estruturais consistentes que permitam expandir o espaço orçamental e reduzir a vulnerabilidade externa.

“Precisamos de âncoras fiscais credíveis e políticas orçamentais realistas que conciliem estabilidade macroeconómica e inclusão social”, sublinhou Carla Loveira.

A reunião enfatizou ainda o papel dos acordos apoiados pelo FMI como instrumentos para estimular reformas estruturais, particularmente em estados frágeis e afectados por conflitos.

Banco Mundial: Foco em Estratégia de Médio Prazo e Diversificação Institucional

No mesmo dia, a Ministra das Finanças presidiu à Reunião da Primeira Constituência Africana do Banco Mundial, dedicada à Estratégia de Médio Prazo e à revisão do relatório do painel da Constituência.

O encontro abordou a mobilização de recursos financeiros e técnicos, o reforço do apoio ao sector privado e o desenvolvimento de capacidades institucionais e de inclusão dentro da organização.

A Constituência é composta, além de Moçambique, por Quénia, Uganda, Malawi, Botswana, Burundi, Eritreia, Etiópia, Lesoto, Libéria, Namíbia, Ruanda, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Tanzânia e Zimbabwe, e constitui uma das plataformas de coordenação africana no seio do Grupo Banco Mundial.

 

Moçambique Afirma-se como Actor da Diplomacia Económica Africana

As intervenções de Carla Loveira nas duas instituições reforçam o posicionamento de Moçambique como interlocutor activo da estabilidade fiscal e da boa governação económica em África.
O país tem defendido a necessidade de reformas fiscais profundas, maior transparência da dívida pública e integração das políticas orçamentais com as agendas de desenvolvimento sustentável.

“A nossa prioridade é garantir que a disciplina fiscal se traduza em crescimento inclusivo e confiança dos mercados”, afirmou a ministra.

<

p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Com esta participação, Moçambique reforça a sua influência técnica e diplomática nas principais plataformas de decisão financeira global, alinhando-se à visão de uma África fiscalmente responsável e institucionalmente resiliente.

Fonte: O Económico

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!

- Advertisment -spot_img

Últimas Postagens

Noite de Gala marca celebrações dos 70 anos do Costa do...

0
O Clube Desportos da Costa do Sol celebrou o seu septuagésimo aniversário com uma gala em Maputo, onde o presidente Alberto Banze destacou a importância desta...
- Advertisment -spot_img