César Peixoto: «Acho que não foi um bom jogo de parte a parte»

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Arouca-Moreirense (FOTO: Paulo Novais/LUSA)

Declarações de César Peixoto, técnico do Moreirense, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Arouca, após a derrota  pela margem mínima (1-0), na 16.ª jornada da Liga:

[Análise ao encontro]

«Eu acho que não foi um bom jogo de parte a parte, sinceramente. O tempo, a relva, também não ajudaram muito. Um jogo repartido, acho que nós, muitas vezes, a sair em transição e nunca definimos bem as transições. Custou-nos caro, acho que, várias vezes, 4 para 3, 3 para 2, e acabamos por não decidir muito bem. Na primeira parte, tivemos ali alguma dificuldade em controlar o espaço interior e sabíamos que era importante fazê-lo. Corrigimos alguma coisa na segunda parte.»

«Faltou-nos também na primeira parte ganhar duelos, segundas bolas, corrigimos algumas coisas, pedíamos isso na segunda parte. Penso que equilibramos mais o jogo. Tivemos duas/três saídas em transição, que mais uma vez, acabamos por não conseguir definir da melhor maneira. E depois acaba por haver aquele erro (passe de Rúben Ismael direto para Fukui no lance do golo), fomos algo passivo. Acho que ali, nós queríamos sair a jogar, mas insistíamos e acabamos por perder ali uma bola que nos custou caro mais uma vez.»

«Acabamos por perder um jogo, que não foi dos nossos melhores jogos e temos que o assumir, mas que penso que se tivéssemos definido em algumas situações de melhor maneira e se fossemos mais agressivos, estava toda a gente a pedir no pé, faltou-nos gente mais agressiva na frente a atacar o espaço. Não terminamos essas transições também em finalização, tomamos sempre a pior decisão. Mais um erro, outra vez, que acaba por nos sair caro.»

[Ataque ao mercado, fruto das saídas e do momento de forma atual]

«Nós tivemos sempre um plantel equilibrado, mas curto. Tivemos a lesão do Liberato logo no início, fomos sempre remendando aqui e ali. É claro que, sendo um plantel curto, saindo jogadores, têm de entrar necessariamente. Acredito que a estrutura, a direção, irá tratar disso também, sabendo que temos uma segunda volta que vai ser difícil e cada vez mais os pontos estão caros e temos que perceber que temos de ter argumentos para atacar a segunda volta da melhor maneira, dar a volta, tentar meter uma vitória e tudo se vai transformar de novo.»

[Explicação da expulsão]

«Eu peço uma mão, ali que toca dentro da área, e ouço algo do banco adversário e respondi. É muito fácil expulsar-se as pessoas, não tratei mal o árbitro, não falei sequer com o árbitro, fui insultado do banco adversário, respondi a quente, é verdade, mas surpreendentemente fui expulso.»

Fonte: Mais Futebol

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