Início Nacional Política Chapo apela para maior investimento na educação ambiental

Chapo apela para maior investimento na educação ambiental

0
O Presidente da República, Daniel Chapo, adverte que se deve investir na educação ambiental no país. O Chefe do Estado lançou esse desafio durante a terceira Conferência da Biodiversidade Marinha, em que sublinhou que o evento reafirma Moçambique como uma nação oceânica que protege o seu património natural.

A reunião juntou o Governo, parceiros de cooperação, academia, sector privado e comunidades locais, com o objectivo de reforçar alianças para a conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros.

O estadista afirmou que a participação do país na conferência é prova do compromisso do Executivo com a protecção ambiental. “A nossa participação nesta conferência testemunha o compromisso do nosso Governo na protecção e preservação da biodiversidade, em geral, e da biodiversidade marinha, em particular”, destacou.

Promovida pela Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND), em parceria com a Wildlife Conservation Society (WCS), a conferência procura consolidar projectos de conservação, promover inovação e difundir boas práticas que possam ser replicadas ao longo da costa moçambicana.

Chapo afirmou que “esta parceria materializa uma das grandes prioridades do nosso governo, no que tange à gestão sustentável dos recursos naturais. Reflecte melhor do que o nosso Governo preconiza: unir políticas públicas, ciência e sociedade civil para transformar a visão estratégica em resultados tangíveis e que beneficiam as nossas comunidades.”

O Chefe do Estado saudou os organizadores e financiadores, enaltecendo o seu contributo para o reforço da política nacional de conservação.

“Nesta ocasião, queremos saudar, de forma particular, os representantes da BIOFUND, da Wildlife Conservation Society e os financiadores da Conferência, aqui presentes, pela sua dedicação à conservação e à criação de soluções financeiras e técnicas para a biodiversidade marinha em Moçambique, contribuindo significativamente para fortalecer as nossas políticas, os nossos programas e projectos no terreno”, afirmou.

Além disso, destacou o simbolismo da escolha da cidade da Beira e, em particular, do Chiveve, como palco do encontro. “Entendemos que a realização desta conferência aqui na cidade da Beira, em especial no Chiveve, não é escolha fortuita ou de simples conveniência logística. É uma escolha que se reveste de um grande simbolismo e que nós saudamos vivamente”, disse.

O estadista moçambicano apontou o Chiveve como exemplo de soluções naturais aplicadas ao desenvolvimento urbano. “Chiveve é um exemplo de como nós podemos ter soluções naturais bem planeadas e que protegem vidas e dinamizam a economia local. Este é, certamente, um exemplo a emular em várias partes do território nacional”, afirmou.

Na vertente internacional, o Presidente da República reafirmou o compromisso de Moçambique com os principais instrumentos de conservação ambiental, sublinhando que o país “mantém firme o seu compromisso com a Convenção da Biodiversidade, sobretudo com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Cumprimos a rota traçada pelas Metas de Aichi e actualizámos a ambição com o Quadro Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal, que aponta para conservação como um dos pontos principais para todos nós conservarmos pelo menos 30 por cento da terra e do mar até 2030”.

A conferência decorre sob a égide da economia azul sustentável e centra-se em quatro áreas principais: adaptação baseada em ecossistemas, áreas de conservação marinha, biodiversidade costeira e marinha e educação ambiental. Para o Chefe do Estado, a sua presença nesta conferência atesta a importância que o seu governo atribui à gestão integrada dos ecossistemas marinhos, em particular das áreas de conservação marinha como Bazaruto, Quirimbas, Ilhas Primeiras e Segundas, entre outros.

No seu discurso, Daniel Chapo deixou um apelo à acção conjunta. “Queremos, por isso, apelar a uma responsabilidade colectiva de todos nós protegermos a biodiversidade marinha como património natural essencial para as gerações presentes e futuras. Encorajamos o reforço da cooperação nacional e internacional, alinhamento dos recursos com as prioridades que aqui apresentámos e com os compromissos globais que assumimos como Estado moçambicano”.

Fonte: O País

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!

Exit mobile version