O Presidente da República desafia os novos reitores e vice-reitores das universidades públicas a redefinirem os métodos de ensino e produção de conhecimento com a aposta na inteligência artificial. Porém, Daniel Chapo alerta que ela deve ser usada com ética e competência para o benefício da sociedade.
Trata-se de Eusébio Victor Macete, que passa a assumir o cargo de reitor da Universidade Lúrio, Luís Cristóvão para o cargo de reitor da Universidade Zambeze e Carlos Shenga, que assumirá a pasta de vice-reitor da Universidade Joaquim Chissano.
Tomaram ainda posse Alexandre Hilário Monteiro Baia para o cargo de vice-reitor da Universidade Zambeze e Mohsin Mohamed Sidat, novo vice-reitor da Universidade Eduardo Mondlane.
A tomada de posse marca um novo ciclo nas universidades públicas do país. Os empossados assumem as novas funções, num contexto marcado por inovações tecnológicas, como é o caso da inteligência artificial.
Para Daniel Chapo, a inteligência artificial deve ser vista não como uma ameaça, mas como uma aliada poderosa e deve ser usada para expandir a mente humana, aumentar a produtividade científica e para melhorar a qualidade de ensino no país.
“Cabe, deste modo, às universidades garantir que ela seja usada com ética, deontologia, responsabilidade e com competência para o benefício da sociedade”, alerta Daniel Chapo.
O Presidente da República quer que os novos reitores e vice-reitores transformem as universidades e a ciência em soluções práticas, sobretudo para as comunidades. Nesse sentido, Chapo alerta que o país precisa de universidades que apenas formam diplomados, mas que formem cidadãos críticos, criativos, empreendedores e éticos.
“Precisamos de universidades que investiguem, que inovem e, sobretudo, que sirvam ao povo moçambicano”, anota.
O Chefe do Estado desafiou ainda os empossados a serem proactivos e a criarem iniciativas com foco nos jovens, pois o futuro de Moçambique depende do que as universidades forem capazes de pensar, ensinar, realizar e praticar.
Daniel Chapo reafirmou o compromisso de o Governo continuar a encorajar a criação de redes de cooperação entre as universidades, o fortalecimento da investigação científica, a digitalização do ensino e o apoio à juventude académica, que é, na sua opinião, a maior riqueza do país.
Os empossados comprometem-se a transformar as universidades em centros de busca de soluções para os desafios que o país enfrenta.
Fonte: O País