Início Nacional Política Chapo e Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe abordam desafios do oleoduto moçambique-zimbabwe 

Chapo e Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe abordam desafios do oleoduto moçambique-zimbabwe 

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[ai_summary timestamp=”11/10/2025 às 19:30″ summary=”O Presidente da República, Daniel Chapo, recebeu representantes da Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe (CPMZ) para discutir os planos de expansão do oleoduto entre o Porto da Beira e Feruka, no Zimbabwe, e os desafios enfrentados no desenvolvimento do porto e no transporte de combustíveis para o Interland. A CPMZ opera o oleoduto há 40 anos, transportando produtos petrolíferos refinados, e planeia aumentar a capacidade de dois para cinco milhões de metros cúbicos. Durante a reunião, foram apresentados desafios relacionados com a infraestrutura do Porto da Beira e a concorrência de outros portos regionais. O Presidente Chapo mostrou-se sensível às questões levantadas, comprometendo-se a encontrar soluções para os desafios apresentados.”]
O Presidente da República, Daniel  Chapo, recebeu hoje, no seu Gabinete, representantes da  Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe (CPMZ), ocasião em  que foram apresentados os planos de expansão do oleoduto que liga  o Porto da Beira, em Moçambique, à localidade de Feruka, no  Zimbabwe, bem como os desafios ligados ao desenvolvimento do  porto e ao transporte de combustíveis para a região do Interland

Durante o encontro, a CPMZ apresentou ao Chefe do Estado o  funcionamento da companhia, os projectos em curso e os obstáculos  enfrentados, além de receber orientações directas ao mais alto nível.

“Nós pedimos audiência e fomos recebidos pelo Presidente da  República. Viemos apresentar ao Presidente da República a  Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe, saudar a ele por ter  sido eleito Presidente da República, apresentar-lhe o que nós fazemos  e quais são os desafios daquilo que nós fazemos e recebermos de ele  orientações”, declarou António Laice, membro do Conselho de  Administração da CPMZ, falando à imprensa no final do encontro. 

A CPMZ opera um oleoduto de aproximadamente 300 km que  transporta produtos petrolíferos refinados desde 1982, constituindo  uma parceria público-privada entre o Estado moçambicano e o  sector privado. 

“Portanto, nós fazemos o transporte por Pipeline de produtos líquidos  de combustível para Zimbabwe e também do Zimbabwe para o  Interland, e é um processo que nós desenvolvemos há 40 anos. É um  processo que corre com sucesso porque nunca paramos, renovámos  o tubo a funcionar e temos perspectivas de acompanhar o  crescimento da economia do Zimbabwe e do Interland”, explicou  Laice. 

O executivo revelou ainda planos de expansão do oleoduto,  inicialmente de dois milhões para três milhões de metros cúbicos,  actualmente em execução, e um novo projecto para elevar a  capacidade para cinco milhões de metros cúbicos. 

“Por isso, ao longo do tempo vamos aumentando a capacidade do  Pipeline de dois milhões para três milhões de metros cúbicos, e agora  estamos no projecto de aumentar a capacidade de três milhões para  cinco milhões de metros cúbicos, e apresentámos essa perspectiva ao  Presidente da República”, acrescentou.

Durante a reunião, a CPMZ também apresentou desafios relacionados  com o Porto da Beira, apontando a necessidade de reforço da infra estrutura para acompanhar o crescimento do transporte de  combustíveis e enfrentar a concorrência de outros portos regionais. 

“Apresentámos também ao Presidente da República alguns desafios  que estão relacionados com a capacidade do Porto da Beira, não só  por causa do transporte de combustível, porque nós também estamos  preocupados com o desenvolvimento do Porto da Beira como ponto  fulcral do corredor da Beira, face à concorrência que outros portos  oferecem ao Interland”, sublinhou Laice. 

O membro do Conselho de Administração da CPMZ concluiu  afirmando que o Presidente Daniel Chapo mostrou-se sensível às  questões levantadas. “E colocámos as questões ao Presidente e o  Senhor Presidente deu-nos a certeza das suas preocupações também  com essa situação e que há caminhos que nós vamos percorrer para  ultrapassar esses desafios”, disse Laice.

Fonte: O País

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