No Sudão, um deslizamento de terra ocorrido na aldeia de Tarasin, em Darfur, provocou a morte de mais de mil pessoas e originou deslocamentos em massa. Em Portugal, o acidente do Elevador da Glória, em Lisboa, vitimou 17 cidadãos.
Numa mensagem dirigida ao Chefe de Estado sudanês, Daniel Chapo sublinhou que “a perda de vidas e o deslocamento de tantas famílias são verdadeiramente devastadores e os nossos pensamentos estão com todos os afectados por esta tragédia. A nação moçambicana está em solidariedade com o Sudão durante este momento difícil”.
O estadista moçambicano chamou ainda atenção para a crescente frequência de desastres naturais em África, defendendo a necessidade de respostas estruturais e de maior mobilização de recursos. Na sua qualidade de Campeão da União Africana para a Gestão de Risco de Desastres, reafirmou o compromisso de trabalhar com os Estados-Membros e parceiros para fortalecer os sistemas de aviso prévio e de intervenção antecipada.
Em relação a Portugal, Daniel Chapo manifestou “profundo pesar” pela tragédia que enlutou a nação lusa. “Neste momento de luto nacional, permita-me, em nome do Povo e do Governo da República de Moçambique, bem como em meu próprio, expressar as nossas mais sinceras condolências”, escreveu ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
Sublinhando os laços históricos que unem Moçambique e Portugal, acrescentou que “a dor de Portugal é a dor de Moçambique. Os laços de profunda amizade e irmandade que nos unem fazem com que sintamos esta perda de forma tão intensa. Endereçamos às famílias enlutadas o nosso mais especial abraço de solidariedade, desejando-lhes força para superar as perdas irreparáveis”.
Fonte: O País