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Chegou a vez da Província de Inhambane Juntar-se ao Processo Nacional de Auscultação sobre o BDM

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[ai_summary timestamp=”09/10/2025 às 11:03″ summary=”Em Inhambane, realizou-se uma sessão pública sobre o projeto de criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique (BDM), com o objetivo de fortalecer o financiamento de longo prazo e impulsionar o crescimento económico inclusivo e sustentável do país. Autoridades locais e representantes de diversos setores destacaram a importância desta nova instituição para o desenvolvimento económico de Moçambique, salientando a necessidade de uma instituição financeira nacional forte para o progresso do país. O BDM irá canalizar recursos para setores estratégicos, apoiar pequenas e médias empresas, promover a inovação tecnológica e a construção de infraestruturas, com princípios de boa governação e transparência. O Governo pretende envolver a sociedade na definição do papel do banco, visando um Moçambique próspero e competitivo.”]
 

A Cidade de Inhambane, foi palco, hoje, quarta-feira (8), de acolher a sessão pública de auscultação sobre o projeto da criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique (BDM), uma iniciativa estratégica anunciada pelo Presidente da República, Daniel Chapo, que visa reforçar o financiamento de longo prazo e acelerar o crescimento económico inclusivo e sustentável do país.O encontro, que reuniu representantes do Governo provincial, dirigentes municipais, magistrados, líderes comunitários, membros do sector privado e da sociedade civil, contou com a intervenção da representante do Conselho dos Serviços Provinciais de Representação do Estado, que, em nome das autoridades locais, destacou a relevância desta nova instituição para o futuro económico de Moçambique.

A Secretária de Estado na Província de Inhambane, Bendita Donaciano Lopes, afirmou que a criação do BDM traduz o compromisso do Governo com o progresso económico, justiça social e a consolidação da soberania nacional, constituindo um passo decisivo para enfrentar os desafios estruturais que têm limitado o acesso ao financiamento produtivo. “A história ensina-nos que nenhum país alcança o desenvolvimento pleno sem uma instituição financeira nacional forte, orientada para o financiamento de longo prazo”, asseverou.

O BDM será uma entidade pública com a missão de canalizar recursos para sectores estratégicos, incluindo a industrialização, a modernização agrícola, o agroprocessamento, a inovação tecnológica e a construção de infraestruturas estruturantes, como estradas, energia, água e telecomunicações. O projecto pretende ainda apoiar pequenas e médias empresas, consideradas motores do emprego e da inovação, bem como impulsionar a transição tecnológica e digital do país.

Ainda na sua intervenção, Benedita Lopes frisou que o novo banco “não será apenas uma instituição financeira, mas um verdadeiro instrumento de soberania nacional, que permitirá ao país definir, priorizar e financiar os seus próprios caminhos de desenvolvimento”. Sublinhou igualmente que a criação do BDM deverá assentar em princípios de boa governação, transparência e profissionalismo, assegurando uma gestão moderna e alinhada com as melhores práticas internacionais.

Por seu turno, o Coordenador de Reformas Económicas do Ministério das Finanças, João Macaringue, durante a sua intervenção afirmou que auscultação pública em Inhambane insere-se num processo participativo mais amplo, através do qual o Governo pretende recolher contributos de diferentes sectores da sociedade. “Queremos ouvir as vossas vozes e colher as vossas sugestões para que este banco seja um instrumento colectivo, capaz de responder às necessidades de empresários, agricultores, jovens e mulheres em todo o território nacional”, acrescentou.

A iniciativa foi igualmente apresentada como um sinal de preparação do país para reduzir vulnerabilidades externas e reforçar a resiliência económica, num contexto global cada vez mais competitivo. “Estamos diante de um momento histórico, um passo decisivo para a concretização da visão de um Moçambique próspero, competitivo e soberano”, concluiu.

O encontro encerrou com um apelo à união de esforços entre o Estado, o sector privado e a sociedade civil, para que o BDM se torne uma realidade transformadora e sustentável, ao serviço do crescimento nacional.

 

Fonte: MEF

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