Outrora um importante entreposto comercial, Chinde teve grande relevância económica. Produtos como o açúcar de Luabo, a copra proveniente de vastos palmares, considerados, à época, os maiores do mundo, e o arroz local eram exportados para a Europa a partir do porto da vila, tornando a região uma referência no comércio marítimo.
Hoje, porém, a realidade é diferente. A pobreza avança, enquanto problemas como a erosão dos solos continuam a destruir infraestruturas e residências, deixando centenas de casas já demolidas. As vias de acesso degradadas dificultam a mobilidade e o desenvolvimento, aumentando a preocupação da população.
Para assinalar a data, foi realizada a deposição de uma coroa de flores em homenagem à história da vila. A programação festiva inclui partidas de futebol, danças tradicionais e momentos de confraternização, onde comes e bebes, com destaque para a tradicional galinha, prometem animar os residentes e visitantes.
Apesar dos obstáculos, a celebração dos 113 anos de Chinde é também um momento de esperança e união, reforçando o desejo coletivo de ver a vila recuperar o dinamismo económico que marcou os seus tempos de glória.
Fonte: O País