A declaração é do secretário-geral-assistente para Assuntos Políticos, Miroslav Jenca. As operações estão ocorrendo desde meados de agosto, no sul do Caribe, perto do litoral venezuelano.
Mobilização de militares
Segundo o governo americano, as ações são cruciais para levar os responsáveis pelo tráfico de drogas à justiça.
Jenca disse que ambos os lados devem começar um diálogo pacífico e que conduza à solução do problema.
No final de agosto, o embaixador da Venezuela junto à ONU pediu uma reunião com o secretário-geral da organização, António Guterres, para relatar as preocupações de seu governo sobre a mobilização de militares americanos na região.
Poucos dias depois, os Estados Unidos anunciaram que uma embarcação da Venezuela tinha sido atacada, no sul do Caribe, por transportar drogas. Pelo menos 11 pessoas morreram na ofensiva.
Os ataques americanos seguiram ocorrendo entre 15 e 19 de setembro e depois em 3 de outubro.
Localidade exata
Segundo a ONU, pelo menos 21 pessoas morreram, mas não se sabe a localidade exata, e as Nações Unidas não têm como verificar os relatos.
As autoridades da Venezuela colocaram o país em estado de alerta alto e disseram que apesar de não querer escalar para uma situação de guerra, o país está preparado “para defender sua soberania”.
O presidente Nicolás Maduro informou ter mobilizado 4,5 milhões de membros da Milícia Bolivariana, uma força civil com treinamento militar, para apoiar as Forças Armadas do país.
A ONU pediu a ambos os lados que reduzam as tensões e busquem o diálogo. E disse que está pronta para ajudar.
Fonte: ONU