Chapo defendeu esta tese na sua aula inaugural do primeiro curso de Defesa Nacional ministrado pelo Instituto de Estudos de Defesa Tenente-General Armando Emílio Guebuza (ISEDEF), na Matola, província de Maputo.
O estadista explicou que a Política de Defesa e Segurança de Moçambique reflecte estes princípios e estabelece os objectivos e directrizes para defender a independência, preservar a soberania, garantir a paz, o Estado de direito democrático, o funcionamento das instituições e a segurança dos cidadãos, buscando os interesses do Estado e nacionais em primeiro lugar.
Disse que Moçambique continua a lidar com ameaças difusas, incluindo o terrorismo, tráfico de drogas e de pessoas, proliferação de organizações criminosas transnacionais, eventos climáticos extremos que assolam ciclicamente o país, para além de crimes transnacionais, branqueamento de capitais, raptos e outros tipos de crimes, que devem ser combatidos por todos.
Recordou que recentemente o país foi vítima de manifestações violentas e ilegais que deixaram um saldo elevado de mortes, feridos e destruições, o que demonstra a complexidade do cenário de segurança nacional.
“Essas ameaças desafiam as nossas Forças de Defesa e Segurança a adoptarem abordagens inovadoras e eficazes, fazendo as coisas diferentes para alcançarmos resultados diferentes”, desafiou.
Nesse contexto adverso, Chapo deixou questões para reflexão dos estudantes do Curso de Defesa Nacional e a todos presentes, de como é que Moçambique deve se posicionar diante dessas transformações na segurança global.
“Até que ponto os fenómenos de insegurança em algumas regiões de África podem afectar a estabilidade do nosso país? Como as nossas Forças de Defesa e Segurança podem aprimorar, cada vez mais, a segurança dos moçambicanos? De que forma os formandos deste curso podem contribuir no combate às principais ameaças à segurança do nosso país?”, questionou.
Foto: J. Muianga
Fonte: Jornal Noticias