A declaração foi feita após um encontro com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, no âmbito da sua primeira visita oficial a Portugal desde que assumiu a presidência, em outubro de 2024.
Chapo e Montenegro abordaram temas de interesse comum e fizeram uma avaliação da cooperação em curso, particularmente no quadro do Programa Estratégico de Cooperação 2022-2026. O estadista moçambicano considerou que a cooperação vive um “excelente momento”.
Durante a sua intervenção, Chapo também apresentou condolências ao povo português pela morte do futebolista Diogo Jota e do seu irmão André Silva, vítimas de um acidente rodoviário em Espanha.
O Presidente moçambicano convidou Luís Montenegro a realizar uma visita oficial a Moçambique, a ser agendada por via diplomática. Considerou ainda uma “feliz coincidência” o facto de ambos estarem no início de novos mandatos, oportunidade que, segundo ele, deve ser aproveitada para reforçar ainda mais as relações bilaterais.
Chapo destacou também o apoio de Portugal no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, tanto através de acordos bilaterais na área da segurança como por via da União Europeia, que apoia a presença do Ruanda naquela província.
O apoio humanitário português às populações deslocadas em Cabo Delgado, vítimas do terrorismo e de desastres naturais como ciclones e inundações, também foi enaltecido.
Sobre a VI Cimeira Luso-Moçambicana, a realizar-se nos dias 8 e 9 de dezembro em Portugal, Chapo afirmou que será um momento de balanço e de projeção de futuras ações, com ênfase no reforço da cooperação económica e comercial.
Por fim, informou Luís Montenegro sobre a situação política, económica e social de Moçambique, garantindo que o país está estabilizado e que decorre um diálogo nacional inclusivo com a oposição. Encerrou saudando a intenção portuguesa de criar linhas de crédito, que beneficiarão o setor privado de ambos os países.
Fonte: O País