“Chegamos à conclusão de que há necessidade de termos três figuras de reconhecido mérito da sociedade civil e vão ser desenhados os termos de referência para a sua inclusão no grupo que vai já começar a trabalhar no processo de reformas”, explicou Chapo.
Detalhou que o objectivo da reunião era avaliar, com os signatários, a para um diálogo nacional inclusivo.
“O balanço é positivo, no sentido que a cerimónia foi realizada, todos os passos previstos na agenda foram seguidos, houve boa participação de pessoas de vários extractos sociais, como a sociedade civil, partidos políticos, academias, jovens, mulheres, líderes religiosos e comunitários”, sublinhou.
O Chefe do Estado, que falava na qualidade de porta-voz do encontro, referiu que se avaliou também positivamente a forma como a sociedade recebeu a assinatura do compromisso político, sobretudo, pelo facto de ter percebido que este não prevê discutir interesses pessoais ou de grupo, mas debater o país que todos os moçambicanos almejam.
Apontou, igualmente, a importância da sociedade ter-se apercebido que não é o fim mas o início de um processo para o qual todos os moçambicanos são chamados a participar.
Outro aspecto, segundo Chapo, é que foram definidos os próximos passos para a implementação do instrumento e concepção do respectivo plano de acção.
“Nos próximos dias vai haver o desenho do plano de acção e também o desenho de termos de referência para a integração das três figuras da sociedade civil para que possamos, realmente, começar a fazer o debate”, assegurou.
Esclareceu que ficou na responsabilidade da Presidência da República dar entrada com urgência, o documento na Assembleia da República para debate e posterior aprovação de modo que o acordo seja uma base credível para todos os passos que os moçambicanos vão dar.
Fonte: Jornal Noticias