O titular da planificação e desenvolvimento afirmou que ao fazer-se o exercício de planificação para 2026 há necessidade de ter em conta que o crescimento global mantém-se moderado e com elevados riscos e incertezas.Nos últimos três anos (2022-2024), registámos sinais de recuperação da economia nacional, embora a crescer de forma moderada e abaixo do seu potencial, muito influenciada pelo peso da agricultura e da indústria extractiva, portanto ainda muito dominada pelo sector primário. Nesse período, o PIB cresceu 4,03%, e as previsões para 2025 apontam para um crescimento de 2,9%. A taxa de inflação, no mesmo período, situou-se em torno de 6,9%, graças a uma gestão prudente da política monetária e fiscal. A taxa de câmbio tem-se mantido estável, na banda de 63,88 MT/USD, frisou o dirigente.
O Secretário do Estado do Tesouro e Orçamento, Amílcar Tivane, intervindo na ocasião, frisou, a necessidade de uso da abordagem programática orientada para resultados visando o alcance dos objectivos previamente definidos no que se refere à previsão de receitas e estimativas de despesas para a programação das acções do governo, auxiliando o executivo na tomada de decisões.
É neste sentido que torna-se imperioso harmonizar e coordenar a metodologia de planificação e orçamentação a todos os níveis de governação, bem como a definição de prioridades de forma harmonizada. Para o sucesso deste propósito é importante o cometimento e a coordenação de todos os intervenientes de forma colaborativa, assegurou.
No seu entender, na qualidade de anfitrião do evento, o representante do Secretário de Estado na Província de Maputo, disse que a reflexão que sairá do encontro irá trazer valor ao alinhamento metodológico dos instrumentos de planificação e orcamentação ao nível local, tendo em conta que nos permitirão obter a visão dos instrumentos orientadores para os próximos anos com vista a consolidar a planificação e monitoria dos programas de desenvolvimento até ao nível dos postos Admnistrativos e localidades.
Fonte: MEF