Declarações de Tozé Marreco, treinador do Farense, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (1-2) frente ao Vitória de Guimarães, que mantém viva a esperança algarvia na manutenção:
«Nunca deixámos de acreditar. Prova disso é o que se passou hoje. Defrontámos a equipa que melhor joga em organização ofensiva, que melhores dinâmicas tem na construção, com jogo interior e exterior forte. Começámos com 5x3x2 para manter organização defensiva a top e explorar o que fizemos no primeiro golo. Alterámos, sofremos um golo numa altura que, nunca é bom sofrer golos, mas sabendo o estádio incrível com adeptos que empolgam a equipa da casa… Mais uma vez fomos atrás; acreditámos. Esta malta nunca deixou de acreditar apesar dos socos desta época. Não é fácil entrar com esta personalidade após o outro resultado [AVS]. Vamos para a última jornada para ganhar o jogo. Se houve um ou outro que deixou de acreditar tomamos as devidas atitudes».
[Marcou cedo e retraiu-se] «A nossa ideia era defender com cinco para termos dois homens preparados no ataque. Queríamos fechar muito o jogo interior. O Vitória estava com muita largura, causou-nos nos primeiros vinte minutos alguns problemas. Desde que baixámos o Marco, na primeira parte o Vitória teve bola, mas fazia parte da organização. Sabíamos que havia coisas a explorar, era preferível os laterais ter bola do que o João Mendes ou o Handel ter bolas entre linhas». [Darío Povedo decisivo pelo segundo jogo consecutivo] «Tinha dito aos jogadores na palestra que achava que se havia jogo em que quem estava fora ia ser decisivo era este. Projetamos o que se vai passar e a minha crença era que o Darío e o Yusupha iam ser decisivos na fase final, perante uma linha defensiva que estaria cansada e exposta. Pensei em jogar de início o Darío, mas queria a rutura do Marco Matias e do Rui Costa. O Darío tem tido um compromisso incrível com a equipa. Gente com caráter, é o que queremos. A minha crença quando meto o Darío e o Yusupha era que um deles ia resolver o jogo». [Tomás Ribeiro e Tomané de fora] «Tomané foi uma opção técnica, quis trazer aqueles que sinto com toda a energia e toda a crença nestes jogos decisivos. O Tomás terá de ser explicado pelo clube a sua ausência».Fonte: Mais Futebol