Estradas da Morte: Mais de 30 vítimas em apenas 24 Horas

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Foto: O PAÍS

Por: Gentil Abel

Troços críticos em Maputo, Gaza e Inhambane transformam viagens em risco de vida. Moçambique amanheceu esta semana com mais uma série de tragédias nas estradas, na madrugada de segunda-feira (18), onze pessoas perderam a vida em Maciene, distrito de Chongoene, província de Gaza. Horas depois, a dor repetiu-se em Ka-Zabela, Manhiça, onde um semi-coletivo de 15 lugares despistou-se e caiu num riacho, matando 23 pessoas. Em menos de 24 horas, mais de 30 pessoas morreram, Vidas foram interrompidas, Famílias despedaçada, sonhos interrompidos 1e uma sociedade inteira mergulhada no luto

E os relatórios da Polícia da República de Moçambique (PRM) apontam sempre as mesmas causas: excesso de velocidade, ultrapassagens irregulares e negligência dos motoristas. Mas a cada nova tragédia, o debate volta a soar.

Sendo assim, as tragédias em Maciene e Ka-Zabela reforçam a necessidade de atenção contínua e ação preventiva, lembrando que a responsabilidade não é apenas do Estado, mas também dos condutores e operadores de transporte colectivo.  Pois, os operadores de transporte colectivo têm o dever de garantir condições seguras de circulação, incluindo a manutenção adequada dos veículos e o controle do número de passageiros.

É urgente que condutores e operadores assumam um papel activo na promoção da segurança rodoviária, evitando que tragédias como estas se tornem rotina no país.

De lembrar que os principais troços onde acontecem acidentes graves em Moçambique são: Manhiça e Maluana, Maciene, Xai-Xai, Chokwe, Maxixe, Vilanculos. Beira (Sofala), Nacala e Malema (Nampula), troços da EN7 em Tete e Quelimane e Mocuba (Zambézia). Estas regiões são marcadas por intenso tráfego de veículos pesados e transporte colectivo.

Sendo assim, é necessário que os condutores redobrem a atenção, respeitem os limites de velocidade e adotem práticas de condução segura. Igualmente, as autoridades de trânsito e operadores de transporte coletivo devem intensificar a fiscalização nos troços acima mencionados.

 

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