A 60.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM) foi inaugurada esta segunda-feira, em Ricatla, pelo Presidente da República, Daniel Chapo, que apelou ao sector privado para transformar a feira num ponto de partida para novos projectos e parcerias, com impacto directo na vida das famílias moçambicanas e no desenvolvimento sustentável do país.
No discurso de abertura, o Chefe de Estado destacou a carga simbólica da edição de 2025, realizada no ano em que Moçambique assinala 50 anos da Independência Nacional. “A FACIM é mais do que uma feira de negócios. É um espelho da Nação, um espaço de encontro das famílias moçambicanas e uma plataforma de afirmação da nossa independência económica”, afirmou Daniel Chapo.
Com 2.350 expositores nacionais e 800 estrangeiros, representando 30 países, o evento atrai ainda cerca de 70 mil visitantes, consolidando-se como a maior feira multi-sectorial da África Austral. Nesta edição, a África do Sul assume o estatuto de País de Honra, enquanto a Província de Gaza é a Província de Honra, em reconhecimento ao seu potencial agrícola, mineral e turístico.
Um dos momentos marcantes da cerimónia foi o lançamento do Fundo de Garantia Mutuária, avaliado em 40 milhões de dólares norte-americanos, destinado a financiar cerca de 15 mil pequenas e médias empresas. “Este fundo é uma ponte para a retoma da economia moçambicana e uma oportunidade de transformar sonhos da nossa juventude em negócios e ideias em empregos”, sublinhou o Presidente.
Chapo garantiu ainda que o Executivo está empenhado em simplificar procedimentos, reforçar a previsibilidade jurídica e combater a corrupção, para consolidar um ambiente favorável ao investimento. “Estamos determinados a desbloquear tudo o que bloqueia o sector privado e a tornar Moçambique cada vez mais atractivo para o investimento nacional e estrangeiro”, afirmou.
Durante a visita inaugural, o Chefe de Estado percorreu pavilhões e stands de empresas e províncias, interagindo com expositores e destacando sectores estratégicos como agricultura, indústria, comunicações e exportações. Segundo o governante, cada contrato assinado na FACIM deve representar não apenas lucro, mas também mais empregos, mais inovação, mais rendimento para as famílias e mais desenvolvimento sustentável para o país.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>A edição deste ano decorre sob o lema “Promovendo a Diversificação Económica rumo ao Desenvolvimento Sustentável e Competitivo de Moçambique” e integra, para além da exposição, seminários, fóruns e bolsas de contacto empresarial, reforçando o carácter estratégico do certame como plataforma de internacionalização da economia moçambicana.
Fonte: O Económico
