Feira das Profissões inspira jovens a transformarem ideias em acções e escolhas de futuro

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Com o lema “Construindo para transformar, seja qual for a sua escolha”, a Feira de Profissões Moçambique abriu espaço para uma reflexão dinâmica sobre o futuro profissional dos jovens moçambicanos, destacando a diversidade de percursos possíveis no mercado de trabalho. 

Tratou-se de um evento que se revelou uma oportunidade singular para jovens, instituições educativas e empregadores discutirem, em conjunto, estratégias eficazes de capacitação, integração profissional e desenvolvimento económico sustentável.»

Transformar ideias em acções concretas, inspirar carreiras e despertar o potencial empreendedor dos jovens foram os grandes objectivos da Feira das Profissões, num espaço de debate sobre os caminhos possíveis para a juventude moçambicana enfrentar os desafios de empregabilidade e integração no mercado. um evento, que se assumiu como uma plataforma dinâmica para aproximar estudantes, formadores, instituições e empresas, promovendo escolhas profissionais informadas, acesso a oportunidades e mentalidade empreendedora.

A iniciativa surgiu como resposta directa às preocupações crescentes sobre o futuro profissional da juventude moçambicana, que enfrenta níveis elevados de desemprego e desorientação face ao mercado laboral. 

Do informal ao formal: construir um futuro com base

O Presidente da APME, Osvaldo Maute, destacou dois pilares centrais da iniciativa: por um lado, apoiar jovens universitários com ideias de negócio a concretizarem os seus projectos com o suporte da APME; por outro, incentivar a transição de jovens empreendedores do sector informal para o formal, criando condições para acederem a financiamento, formação e oportunidades de crescimento.

“Quando transformamos um jovem em empreendedor, ele não só garante o seu sustento como pode empregar outros e contribuir para a economia moçambicana”, afirmou Maute.

Partilhar para inspirar

Francisco António, um dos oradores, sublinhou o poder da experiência como fonte de inspiração e aprendizagem. Médico veterinário de formação, contou como precisou de se reinventar, aprender marketing digital e abraçar o empreendedorismo para expandir a sua actuação.

“Muitas vezes, o que falta ao jovem é aquela frase certa no momento certo, que desbloqueia a sua visão. Eventos como este provocam essa epifania”, partilhou.

Para António, investir na juventude é apostar no desenvolvimento. “O jovem é o motor da nação. Se quisermos um país que avance rápido, temos de ter jovens com mentalidade ágil, capazes de se adaptar e gerar soluções.”

Criar pontes entre juventude e empresas

Samuel Lucas, outro interveniente, enalteceu a feira como espaço de interacção entre empresas e juventude, permitindo não apenas a descoberta de talentos, mas também o estímulo a novas vocações empreendedoras.

“Nem sempre é fácil a aproximação entre estudantes e empresários. Esta feira permitiu esse encontro com um propósito claro: inspirar, orientar e desafiar.”

Alternativas e mudança de mentalidade

Eduardo Fernando reforçou a importância de mostrar aos jovens que há diversas formas de se integrar no mercado: “Nem tudo passa pelo emprego formal. O empreendedorismo e outras alternativas precisam de ser apresentadas com clareza e apoio concreto”.

Segundo ele, a feira incorporou palestras motivacionais e sessões com psicólogos, criando um ambiente favorável à descoberta pessoal e à valorização de novas possibilidades profissionais.

Conhecimento sobre novas áreas e tecnologias

Para o jurista Aristides Chichongue, a feira também contribuiu para expandir horizontes: “Temos jovens que saem da 12ª classe sem saber que curso seguir. Há cursos com pouca adesão por puro desconhecimento, como marketing, ciência da comunicação ou publicidade, que respondem à nova dinâmica do país.”

Chichongue valorizou ainda o debate sobre inteligência artificial e o apelo à adopção consciente da tecnologia como ferramenta estratégica para o país.

“Temos que deixar a juventude usar o máximo da tecnologia, da IA, da robótica. Não podemos continuar a discutir se devemos ou não usar, quando o mundo está a competir por quem faz melhor”, concluiu.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>A Feira das Profissões mostrou que o futuro não é apenas uma questão de formação académica, mas de orientação, inspiração, tecnologia e atitude empreendedora. A iniciativa, lançou as bases para uma nova abordagem ao desenvolvimento da juventude moçambicana, chamando os jovens a protagonizar a transformação económica e social do país.

Fonte: O Económico

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