Esta segunda-feira, Rui Pinto, criador do Football Leaks, não proferiu qualquer palavra no primeiro dia do julgamento ao qual responde por 241 crimes relacionados com o acesso a emails do Benfica e outras entidades.
Naquele que é o segundo processo relacionado com o Football Leaks, Rui Pinto informou a juíza Tânia Loureiro Gomes que não queria prestar declarações. De referir que o Rui Pinto vai responder perante 201 crimes de acesso ilegítimo qualificado, 22 de violação de correspondência agravados e 18 de dano informático.
Rui Patrício, advogado do Benfica, afirmou que as ações de Rui Pinto, adepto do FC Porto, foram de «natureza clubística».
«O arguido é um pirata informático, não existem factos que permitam qualificá-lo como um denunciante protegido. Os seus fins foram norteados por uma natureza clubística, não foram fins de investigação, nem de justiça. Foi um assaltante, não de casas mas de domicílios informáticos», disse o advogado do Benfica.
«Queremos provar que as ações tiveram um aspeto positivo, que aquilo que fez teve vantagens para a sociedade», acrescentou ainda.
O julgamento continua esta quarta-feira, às 9h30.
Fonte: Mais Futebol