Decorreu na manhã do último sábado, 16 de Agosto, a segunda edição do all star game Jr NBA promovido pela fundação Clarisse Machanguana, envento decorrido na Escola Americana na cidade de Maputo.
Por Vanildo Polege
O evento, tem como o objectivo, promover o aprendizado mais cedo possível o ABC do basquetebol e também o gosto por actividades científicas com uma feira de ciências, tecnologia e matemática a crianças de várias escolas secundárias na cidade de Maputo e Matola, e desta vez não foi diferente, com pavilhão da Escola Americana a ser palco de treinos orientados por vários treinadores, incluindo a patrona da fundação Clarisse Machanguana que desfilou a sua classe nos vários palcos mundiais, com destaque para a WNBA.
Para Carla da Silva antiga internacional moçambicana, está iniciativa é de louvar, uma vez que vai permitir ao país desenvolver o seu basquetebol.
“Para mim é muito gratificante poder partilhar aquilo que foi o meu conhecimento e a minha experiência durante o tempo que joguei e parabenizar a Clarice Machanguana porque eu vejo Moçambique como um país com muita potencialidade em termos de jogadores de basquete se todos nós tivermos uma ajuda, um incentivo para o nosso desenvolvimento, eu acredito que nós vamos desenvolver aquilo e vamos chegar mais longe ainda.
Nossa geração não teve muito isso que foi a escola, isso que foi a preparação, isso que foi o início do basquetebol nas escolas, inclusive dizer às crianças que o basquetebol sem a escola não vai muito longe. Então eu acho esse movimento extremamente importante para o nosso desenvolvimento”.
Já Ilídio Caifaz, diz que o evento é um exemplo do tipo de educação que pode favorecer ao basquetebol moçambicano, e afirma que o contributo de quem já passou pela modalidade é indispensável.
“Este é um evento muito interessante que é organizado pela Fundação Clarice Machanguana que é o exemplo de tipo de educação que nós podemos trazer para o basquete depois de nós jogarmos basquetebol, e a Clarice tem uma plataforma excelente para transmitir conhecimentos, saberes de basquetebol e não só. Quando ela faz ciência do cesto, do stem e outras coisas, já conversei muitas vezes com a Clarice.
Eu acho que é o exemplo maior de contributo pós-prática de basquetebol que ela pode dar. E nós queremos contribuir para ajudá-la a crescer ainda mais neste projeto, porque é um projeto único nosso, que precisa ser acarinhado pelas pessoas que podem dar esse carinho. E nesse sentido nós estamos aqui para dar uma palavra de apreço e apoio à Clarice, mas transmitindo os nossos conhecimentos, a nossa experiência aos rapazes e raparigas que estão aqui, que têm os mesmos sonhos que nós tínhamos na idade deles e que nós vemos esses sonhos claros nos olhos.
E há um conjunto de coisas que eles têm que evitar, há um conjunto de coisas que eles têm que aprender a fazer para que se tornem jogadores do futuro”.
Já os treinadores quando questionados acerca do seu sentimento em contribuir para o crescimento não só educacional das crianças mas também em aspectos técnicos como futuros jogadores, todos foram unânimes em dizer que é um orgulho poder daqui a alguns anos estes petizes nos grandes palcos da modalidade da bola ao cesto.
“Para mim, como jovem treinador, é uma hora de fazer parte desse grupo, que a Fundação Clarice Machanguana organizou para que eu possa ensinar o ABC do basquetebol para as crianças. Os treinos que a Fundação tem organizado têm sempre grande valia para as crianças, junta os melhores treinadores da cidade de Maputo, de Matola, para que possam ensinar o que eles sabem às crianças”. Salvador
Jorge
“É um privilégio, porque é um movimento que procura incutir nas crianças o valor, a responsabilidade da escola. É um movimento que vem agregar muito valor ao basquete nacional, principalmente na formação, onde a gente teve um período em que, principalmente da Covid, em que as crianças não puderam aprender.
Então, este é um movimento no qual as crianças podem aprender, podem conciliar o basquetebol com a escola. Isso é muito importante”. Sandra Nuvunga
Por seu turno, algumas das crianças entrevistadas pela nossa equipa de reportagem também foram unânimes em afirmar que o seu sonho é passear a sua classe nos grandes palcos e poder representar o país da melhor forma depois dos ensinamentos passados pelos mais experientes.
Grata, nem porque nem todos conseguem, só precisei de dar o meu melhor para chegar aqui outra vez”. Lazaurita Mahumane
“Dizer que o Júnior NBA é uma competição entre escolas que visa encontrar novos talentos que possam chegar a altos níveis, como, por exemplo, NBA ou em Feminino WNBA”. Iran da Cruz
“Bom, eu me sinto muito bem, muito feliz por poder participar do All Star e também por estar com estrelas, poder jogar neste programa”. Wanga Maurício
” Estou muito feliz por ter tido esta oportunidade de participar do neste torneio, aprendi muito com as pessoas que estão aqui, os treinadores, estou muito grato pela oportunidade”. Sean Manhiça
Por fim Clarisse Machanguana, teceu os seus comentários nos seguintes termos:
A esperança é que seja um valor adicional. Predisposemos-nos a criar um espaço seguro para elas brincarem e aprenderem. Neste exato momento, estamos a ensinar a ciência do cesto, e o valor adicional deste fim de semana é que trouxemos aqui algumas das velhas glórias deste país, a Esperança Sambo é uma delas, a Diolinda Ngulele, a Carla, a Filomena, a Katia Lali. Quer dizer, está aqui uma série de pessoas que Ilídio Caifaz, o Carlos Niquice. Então, a ideia é criarmos oportunidade para as velhas glórias transmitirem o seu conhecimento, a sua esperança, acho que não há melhor modo de aprender de quem fez e que provavelmente eles não tiveram esta experiência aqui. Tentamos criar todos os mecanismos para dar oportunidades aos jovens”.
O All Star NBA Jr, é um evento organizado anualmente em parceria com a NBA e visa trazer mais experiências aos jogadores mais novos que pretendem seguir a carreira profissional no basquetebol e também na vida académica. (LANCE MZ)
Por Vanildo Polege
O evento, tem como o objectivo, promover o aprendizado mais cedo possível o ABC do basquetebol e também o gosto por actividades científicas com uma feira de ciências, tecnologia e matemática a crianças de várias escolas secundárias na cidade de Maputo e Matola, e desta vez não foi diferente, com pavilhão da Escola Americana a ser palco de treinos orientados por vários treinadores, incluindo a patrona da fundação Clarisse Machanguana que desfilou a sua classe nos vários palcos mundiais, com destaque para a WNBA.
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Nesta edição, também estiveram algumas das antigas estrelas que representaram não só alguns clubes mas também a selecção nacional como é o caso de Carla da Silva, Ilídio Caifaz, Diolinda Ngulele, Carlos Niquice entre outros.Para Carla da Silva antiga internacional moçambicana, está iniciativa é de louvar, uma vez que vai permitir ao país desenvolver o seu basquetebol.
“Para mim é muito gratificante poder partilhar aquilo que foi o meu conhecimento e a minha experiência durante o tempo que joguei e parabenizar a Clarice Machanguana porque eu vejo Moçambique como um país com muita potencialidade em termos de jogadores de basquete se todos nós tivermos uma ajuda, um incentivo para o nosso desenvolvimento, eu acredito que nós vamos desenvolver aquilo e vamos chegar mais longe ainda.
Nossa geração não teve muito isso que foi a escola, isso que foi a preparação, isso que foi o início do basquetebol nas escolas, inclusive dizer às crianças que o basquetebol sem a escola não vai muito longe. Então eu acho esse movimento extremamente importante para o nosso desenvolvimento”.
Já Ilídio Caifaz, diz que o evento é um exemplo do tipo de educação que pode favorecer ao basquetebol moçambicano, e afirma que o contributo de quem já passou pela modalidade é indispensável.
“Este é um evento muito interessante que é organizado pela Fundação Clarice Machanguana que é o exemplo de tipo de educação que nós podemos trazer para o basquete depois de nós jogarmos basquetebol, e a Clarice tem uma plataforma excelente para transmitir conhecimentos, saberes de basquetebol e não só. Quando ela faz ciência do cesto, do stem e outras coisas, já conversei muitas vezes com a Clarice.
Eu acho que é o exemplo maior de contributo pós-prática de basquetebol que ela pode dar. E nós queremos contribuir para ajudá-la a crescer ainda mais neste projeto, porque é um projeto único nosso, que precisa ser acarinhado pelas pessoas que podem dar esse carinho. E nesse sentido nós estamos aqui para dar uma palavra de apreço e apoio à Clarice, mas transmitindo os nossos conhecimentos, a nossa experiência aos rapazes e raparigas que estão aqui, que têm os mesmos sonhos que nós tínhamos na idade deles e que nós vemos esses sonhos claros nos olhos.
E há um conjunto de coisas que eles têm que evitar, há um conjunto de coisas que eles têm que aprender a fazer para que se tornem jogadores do futuro”.
Já os treinadores quando questionados acerca do seu sentimento em contribuir para o crescimento não só educacional das crianças mas também em aspectos técnicos como futuros jogadores, todos foram unânimes em dizer que é um orgulho poder daqui a alguns anos estes petizes nos grandes palcos da modalidade da bola ao cesto.
“Para mim, como jovem treinador, é uma hora de fazer parte desse grupo, que a Fundação Clarice Machanguana organizou para que eu possa ensinar o ABC do basquetebol para as crianças. Os treinos que a Fundação tem organizado têm sempre grande valia para as crianças, junta os melhores treinadores da cidade de Maputo, de Matola, para que possam ensinar o que eles sabem às crianças”. Salvador
Jorge
“É um privilégio, porque é um movimento que procura incutir nas crianças o valor, a responsabilidade da escola. É um movimento que vem agregar muito valor ao basquete nacional, principalmente na formação, onde a gente teve um período em que, principalmente da Covid, em que as crianças não puderam aprender.
Então, este é um movimento no qual as crianças podem aprender, podem conciliar o basquetebol com a escola. Isso é muito importante”. Sandra Nuvunga
Por seu turno, algumas das crianças entrevistadas pela nossa equipa de reportagem também foram unânimes em afirmar que o seu sonho é passear a sua classe nos grandes palcos e poder representar o país da melhor forma depois dos ensinamentos passados pelos mais experientes.
Grata, nem porque nem todos conseguem, só precisei de dar o meu melhor para chegar aqui outra vez”. Lazaurita Mahumane
“Dizer que o Júnior NBA é uma competição entre escolas que visa encontrar novos talentos que possam chegar a altos níveis, como, por exemplo, NBA ou em Feminino WNBA”. Iran da Cruz
“Bom, eu me sinto muito bem, muito feliz por poder participar do All Star e também por estar com estrelas, poder jogar neste programa”. Wanga Maurício
” Estou muito feliz por ter tido esta oportunidade de participar do neste torneio, aprendi muito com as pessoas que estão aqui, os treinadores, estou muito grato pela oportunidade”. Sean Manhiça
Por fim Clarisse Machanguana, teceu os seus comentários nos seguintes termos:
A esperança é que seja um valor adicional. Predisposemos-nos a criar um espaço seguro para elas brincarem e aprenderem. Neste exato momento, estamos a ensinar a ciência do cesto, e o valor adicional deste fim de semana é que trouxemos aqui algumas das velhas glórias deste país, a Esperança Sambo é uma delas, a Diolinda Ngulele, a Carla, a Filomena, a Katia Lali. Quer dizer, está aqui uma série de pessoas que Ilídio Caifaz, o Carlos Niquice. Então, a ideia é criarmos oportunidade para as velhas glórias transmitirem o seu conhecimento, a sua esperança, acho que não há melhor modo de aprender de quem fez e que provavelmente eles não tiveram esta experiência aqui. Tentamos criar todos os mecanismos para dar oportunidades aos jovens”.
O All Star NBA Jr, é um evento organizado anualmente em parceria com a NBA e visa trazer mais experiências aos jogadores mais novos que pretendem seguir a carreira profissional no basquetebol e também na vida académica. (LANCE MZ)
Fonte: Lance
