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Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL) : Governo prevê alocar 1.5 mil milhões de Meticais ao FDEL em 2026

[ai_summary timestamp=”20/10/2025 às 11:30″ summary=”O Governo moçambicano planeia disponibilizar 1.5 mil milhões de Meticais ao Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL) em 2026, um aumento significativo em relação ao ano atual. Esta medida visa apoiar o desenvolvimento nos distritos e municípios, priorizando jovens, mulheres empreendedoras e microempresas, com critérios de distribuição baseados em densidade populacional, área geográfica e índice de pobreza multidimensional. Províncias como Nampula e Zambézia receberão uma parte considerável do financiamento, reforçando o compromisso do Governo com o desenvolvimento local e a redução da pobreza de forma descentralizada e participativa.”]
[ai_summary timestamp=”20/10/2025 às 11:00″ summary=”O Governo moçambicano planeia disponibilizar 1.5 mil milhões de Meticais ao Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL) em 2026, um aumento significativo em relação ao ano atual. Esta medida tem como objetivo apoiar o desenvolvimento nos distritos e municípios, priorizando jovens, mulheres empreendedoras e microempresas, com critérios de distribuição baseados em densidade populacional, área geográfica e índice de pobreza multidimensional. Províncias como Nampula e Zambézia receberão uma parte considerável do financiamento, reforçando o compromisso do Governo com o desenvolvimento local e a redução da pobreza de forma descentralizada e participativa.”]
[ai_summary timestamp=”20/10/2025 às 10:30″ summary=”O Governo moçambicano planeia disponibilizar 1.5 mil milhões de Meticais ao Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL) em 2026, um aumento significativo em relação ao ano atual. Esta medida tem como objetivo apoiar o desenvolvimento nos distritos e municípios, priorizando jovens, mulheres empreendedoras e microempresas. A distribuição dos fundos será feita com base em critérios como densidade populacional, área geográfica e índice de pobreza multidimensional. As províncias mais populosas, como Nampula e Zambézia, receberão uma parte considerável do financiamento, enquanto regiões como Cabo Delgado e Manica também serão contempladas. Este investimento reforça o compromisso do Governo com o desenvolvimento local e a redução da pobreza, seguindo uma abordagem descentralizada e participativa.”]
Por: Gentil Abel

O Governo moçambicano pretende disponibilizar, em 2026, cerca de 1.5 mil milhões de Meticais ao Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL), de acordo com a proposta do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) submetida recentemente à Assembleia da República. A medida visa reforçar os mecanismos de apoio ao desenvolvimento de base nos distritos e municípios de todo o país.

Este montante representa um aumento significativo face ao valor destinado ao mesmo fundo no presente ano. Este ano foram alocados 824.6 milhões de Meticais, o que significa que haverá um acréscimo de aproximadamente 675.4 milhões de Meticais em 2026. A iniciativa reflecte um esforço do Executivo em reforçar a capacidade económica das comunidades locais, através do financiamento de projectos que promovam a geração de rendimento.

Para contextualizar, o FDEL é uma evolução do anterior Fundo de Desenvolvimento Distrital popularmente conhecido como ‘‘Sete Milhões’’ criado durante a presidência de Armando Emílio Guebuza. O fundo tem como objectivo apoiar financeiramente cidadãos individuais, com prioridade para jovens (que devem beneficiar de 60% dos recursos), mulheres empreendedoras, cooperativas e associações comunitárias, bem como micro e pequenas empresas com impacto directo nas comunidades.

No que toca à distribuição dos fundos, o PESOE 2026 prevê que 1.145.3 milhões de Meticais sejam canalizados para os governos distritais, enquanto os restantes 354.6 milhões serão direccionados aos municípios. A partilha segue critérios previamente definidos, nomeadamente: densidade populacional, área geográfica e índice de pobreza multidimensional.

Nampula, província mais populosa do país, será a que mais recursos vai receber, com um total de 260.4 milhões de Meticais. Deste valor, 202.3 milhões vão beneficiar os distritos e 58.1 milhões serão atribuídos aos municípios.

A Zambézia, segunda província mais populosa, terá uma dotação de 256.3 milhões de Meticais, dos quais 220.1 milhões vão para os distritos e 36.1 milhões para as autarquias. Segue-se o Niassa, uma das províncias mais extensas e mais pobres de Moçambique, que contará com 157.1 milhões de Meticais, repartidos entre 127.0 milhões para os distritos e 30.0 milhões para os municípios.

Já a província de Tete, rica em recursos minerais como o carvão, receberá 155.6 milhões de Meticais, sendo 130.1 milhões para os distritos e 25.5 milhões para os municípios. Em Cabo Delgado, marcada por desafios humanitários e de segurança, serão aplicados 151.3 milhões de Meticais, com 119.9 milhões reservados aos distritos e 31.4 milhões às autarquias.

Seguindo a mesma lógica de distribuição, Sofala será contemplada com 127.4 milhões de Meticais, divididos entre 90.4 milhões para os distritos e 37.0 milhões para os municípios. A província de Manica terá à sua disposição pouco mais de 112.0 milhões de Meticais, sendo 82.5 milhões para os distritos e 29.5 milhões para os municípios.

No sul do país, a província e cidade de Maputo, em conjunto, vão beneficiar de 101.5 milhões de Meticais. Curiosamente, os municípios desta região vão receber a maior fatia do FDEL a nível nacional, com 72.7 milhões de Meticais, enquanto os distritos ficarão com 28.8 milhões.

Com dotações inferiores a 100 milhões de Meticais, destacam-se Inhambane e Gaza. que contará com 95.5 milhões de Meticais (75.1 milhões para os distritos e 18.4 milhões para os municípios). Já Gaza receberá aproximadamente 84.6 milhões, dos quais 68.8 milhões vão para os distritos e 15.8 milhões para os municípios.

Importa lembrar que, no lançamento oficial do FDEL, o Presidente da República destacou que a distribuição dos fundos obedece a critérios objectivos que visam garantir justiça social e eficiência no uso dos recursos públicos.

Com esta medida, o Governo reafirma o compromisso com o desenvolvimento local, apostando numa abordagem descentralizada e participativa como forma de combater a pobreza e promover o crescimento económico inclusivo.

 

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