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Tuesday, December 2, 2025
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Governo renova compromisso de acelerar resposta ao HIV/SIDA até 2030

Resumo

A Primeira-Ministra de Moçambique, Benvinda Levi, reafirmou o compromisso do país em intensificar a luta contra o HIV/SIDA, destacando-a como uma prioridade nacional de saúde pública. Levi apelou à união dos moçambicanos para alcançar o controlo da epidemia até 2030, sob o lema "Superar as crises, transformar a resposta ao HIV". Apesar dos desafios enfrentados, Moçambique registou progressos significativos na redução de novas infeções e mortes relacionadas à doença. Cerca de 2,5 milhões de moçambicanos vivem com HIV, com uma incidência mais elevada entre adolescentes e jovens, especialmente raparigas e mulheres jovens. O país está próximo das metas globais da ONUSIDA, com 87% das pessoas vivendo com HIV a conhecerem o seu estado, 95% em tratamento e 91% com carga viral suprimida. Mais de dois milhões de cidadãos estão em tratamento antirretroviral, resultado do esforço conjunto de profissionais de saúde, comunidades e parceiros de cooperação. O Governo continuará a fortalecer a prevenção, a educação sexual, o acesso ao auto-teste e à profilaxia pré-exposição, bem como a reduzir o estigma e discriminação. Levi sublinhou que o combate ao HIV/SIDA é uma causa coletiva pela dignidade humana e pelo futuro do país, apelando ao envolvimento de todos.

A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, afirmou hoje que o país mantém firme a determinação de intensificar a luta contra o HIV/SIDA, sublinhando que esta continua a ser uma das maiores prioridades nacionais de saúde pública. Falando em nome do Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, apelou à união de todos os moçambicanos para que o país avance rumo ao controlo da epidemia até 2030, numa data assinalada pelo lema “Superar as crises, transformar a resposta ao HIV”.

A governante destacou que Moçambique atravessou, nos últimos anos, desafios complexos que impactaram o sistema de saúde, mas registou igualmente progressos importantes que reforçam a confiança na capacidade de travar novas infecções e reduzir mortes relacionadas à doença. De acordo com estimativas de 2024, cerca de 2,5 milhões de moçambicanos vivem com HIV, num cenário em que o país continua a enfrentar novas infecções sobretudo entre adolescentes e jovens, com uma incidência muito superior entre raparigas e mulheres jovens.

Apesar do peso da epidemia, a Primeira-Ministra sublinhou avanços que aproximam o país das metas globais da ONUSIDA. Até Setembro de 2025, 87% das pessoas vivendo com HIV conheciam o seu estado, 95% das que conheciam estavam em tratamento e 91% apresentavam carga viral suprimida, números que colocam Moçambique próximo do objectivo 95-95-95. Mais de dois milhões de cidadãos encontram-se actualmente em tratamento antirretroviral, resultado do empenho dos profissionais de saúde, das comunidades e dos parceiros de cooperação.

A governante reiterou que o Governo continuará a reforçar a prevenção, expandir a educação sexual nas escolas, alargar o acesso ao auto-teste e à profilaxia pré-exposição, além de manter a aposta nos modelos diferenciados de atendimento e na redução do estigma e discriminação que ainda afectam populações vulneráveis. Concluiu afirmando que o combate ao HIV/SIDA “é uma causa colectiva pela dignidade humana e pelo futuro do país”, apelando ao engajamento de todos para garantir que Moçambique alcance o controlo da epidemia nos próximos anos.

Fonte: O País

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