Por Alfredo Júnior
Depois de cumprir 41 sessões de treino com um estágio interno, as Guerreiras do Índico seguiram na manhã desta segunda-feira, com destino a terras lusas, para observar um estágio em Anadia. Antes da partida, Nasir Salé, o Seleccionador Nacional, fez um balanço positivo do processo de trabalhos decorridos na capital do país que contou com um estágio interno.
Nós realizamos 41 treinos dos 42 possíveis. Acima de tudo, olhámos para aquilo que é a fase do momento, que é fase como futuro, e trabalhámos. Para além dos processos táticos, que eram defensivo e ofensivo, também trabalhámos físico e conseguimos realmente dar mais ênfase daquilo que possa ser o momento dos nossos adversários.
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Para Anadia, Nasir Salé levou 15 atletas das quais vai sair o grupo definitivo de 12 atletas que irão a Abidjan para tomar parte no AfroBasket, sendo que em Portugal o Seleccionador nacional prevê realizar jogos de controlo para afinar a sua máquina.
“Vamos tentar cumprir o segundo estágio, que será a Copa do Puto, em que pretendemos realizar alguns jogos de controlo e olharmos para aquilo que vai ser o nosso desafio, os últimos quatro dias de preparação, e percebermos em que estágio a equipa está”, disse Nasir Salé.
ATLETAS MOTIVADAS
Depois dos trabalhos em Maputo, as Guerreiras do Índico dizem-se prontas para prosseguirem com a preparação fora de portas, por forma a atingirem a forma competitiva necessária para estarem ao mais alto nível na prova que vai decorrer na Costa do Marfim.
“Implementámos algumas novas técnicas, novos esquemas táticos, isso foi muito importante, pelo que acredito que vai fazer diferença na hora do estágio, que é competitivo, para nós aplicarmos tudo o que aprendemos em Moçambique”, referiu Ingvild Mucauro.
Por seu turno a capitã Anabela Cossa considerou que “estamos a ter um ambiente bem saudável, as atletas estão a responder positivamente ao comando do treinador e acredito que quando o ambiente ou o balneário está bom, é fácil atingirmos alguns objetivos”.
Para a poste Leia Dongue considerou que “passaram-se quatro semanas de trabalho intenso com uma parte no estágio interno, conseguimos trabalhar as técnicas de defesa e o estágio fora do país vai ajudar para alinhavarmos certos aspectos antes do AfroBasket 2025”.
Referir que nos dois últimos AfroBaskets realizados em 2021 nos Camarões e 2023 no Ruanda Moçambique quedou-se na quinta posição, sendo que em Abidjan a ambição é chegar ao pódio. (LANCEMZ)
Fonte: Lance