A Selecção Nacional sénior feminina de Basquetebol passa a usar o nome de guerra de “Guerreiras do Índico”, em substituição de “Samurais”, adoptado em 2013 e que nunca chegou a ser consensual entre os moçambicanos.
A nova designação foi formalmente anunciada recentemente durante um evento público em que a Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB) lançou formalmente a campanha de preparação visando a participação da equipa na 29.ª edição do Afrobasket, a decorrer de 26 de Julho a 3 de Agosto em Abidjan, Costa do Marfim.
O anterior nome de guerra da Selecção Nacional, “Samurais”, foi adoptado durante o Afrobasket de 2013, disputada em Maputo, mas não chegou a ser consensual, dada a sua origem não ser moçambicana, pois os samurais foram figuras que pertenciam à classe guerreira no Japão.
Para contornar a crítica sempre que se aproxima uma grande competição, a FMB optou por dar um novo nome de guerra ao “cinco” nacional, aproximando-o do país que a equipa representa.
“Todos sabemos que o nome de Samurais nunca foi consensual. Toda a gente criticava o facto da Selecção Nacional estar a vangloriar guerreiros japoneses. Por isso achamos por bem aproveitar esta oportunidade em que vamos para uma grande competição, sabendo que a sociedade está atenta ao processo preparatório, dar um novo nome de guerra à Selecção Nacional. Um nome que possa primeiro honrar a heroicidade da mulher moçambicana e, depois, que tenha algo que seja identidade do país, no caso o Oceano Índico”, disse Paulo Mazivila, presidente da FMB, ao justificar a mudança de nome da Selecção Nacional sénior feminina.
Lembre-se que Moçambique está no Grupo “D” e estreia a 27 de Julho enfrentando o Ruanda. No dia seguinte (28) mede forças com a Nigéria, tetracampeã africana que detém o recorde de 24 jogos seguidos sem perder.
O Grupo “A” é composto pela Costa do Marfim, Egipto e Angola, enquanto que no “B” estão o Mali, Sudão do Sul e Camarões. Finalmente, fazem parte do Grupo “C” Senegal, Uganda e Guiné-Conacri.
Fonte: Jornaldesafio