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Guiné-Bissau abre Centro de Telemedicina com apoio financeiro da ONU

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O Sistema das Nações Unidas e o Governo da Guiné-Bissau inauguraram o Centro de Telemedicina e Saúde Eletrónica nas instalações do Hospital Nacional Simão Medes em Bissau.

Outra infraestrutura foi instalada no Centro de Saúde de Bubaque, zona insular do país.

Financiamento Conjunto

O projeto fez uma combinação de infraestruturas, tecnologias e reforço de capacidades para levar os cuidados médicos especializados para perto dos guineenses.

A concretização foi possível graças a um financiamento conjunto do Fundo Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud.

O investimento inclui a manutenção e a renovação dos espaços, compra de equipamentos modernos de consultas a distância e compra e instalação de material áudio visual e de vídeo conferencia. Além disso, serão adquiridos computadores, equipamentos de escritório, energia solar e internet.

OMS Guiné-Bissau
A OMS apoiará o centro no estabelecimento de acordos com outros centros de telemedicina, especialmente com países de língua portuguesa, para garantir assistência remota em especialidades pouco desenvolvidas no país

No ato solene, o representante da Organização Mundial da Saúde, OMS, falou em nome do Sistema das Nações Unidas, sobre o momento de um ponto de viragem histórica no reforço da capacidade de resposta e inovação do sistema de saúde da Guiné-Bissau.

Walter Kazadi Mulombo explica que graças a este avanço, se espera reduzir a longa lista de espera para as evacuações médicas ao estrangeiro, permitindo que consultas especializadas sejam realizadas no país ou com apoio a distância de especialistas internacionais.

Otimizar o serviço

São 50 profissionais de saúde, clínicos gerais, especialistas, enfermeiras e enfermeiros na utilização da tecnologia de telemedicina para a realização de consultas e seguimentos clínicos. A ação da OMS visa garantir a utilização eficaz da infraestrutura.

A agência conta apoiar o centro a estabelecer acordos com outros centros de telemedicina, sobretudo com os paises lusófonos para garantir uma assistência a distância nas especialidades pouco desenvolvidas no país.

O representante da OMS reafirmou o engajamento em continuar a trabalhar com o Governo e parceiros para melhorar a prestação dos cuidados de saúde na Guiné-Bissau e acelerar o percurso em direção ao acesso universal, que é a redinamização dos Cuidados Primários de Saúde.

Barómetro e Mapa Sanitário

Mulombo lembrou que estes cuidados são custosos para serem deixados apenas com o inistério da Saúde. Segundo ele, todos os setores da economia devem colaborar e o seu reposicionamento pode descongestionar os hospitais e permitir com que as pessoas beneficiem do desenvolvimento sustentável.

Disse acreditar que o país está bem equipado para vencer os desafios e realizar os objetivos de acesso sanitário universal até 2030.

Comunidades

Na ocasião, o presidente da Guiné-Bissau recebeu da agência o Mapa Sanitário que faz o diagóstico sobre o acesso aos serviços e cuidados de saúde e os recursos disponíveis no país.

A OMS equipou também o país de um Barómetro que mede a perceção e expetativa das comunidades com relação ao desempenho do setor sanitário.

A agência entregou também ao Governo 16 viaturas para reforçar o sistema nacional de saúde e apoiar a Rede Integrada de Ambulâncias, coordenada pela Cruz Vermelha.

*Amatijane Candé é corrrespondente da ONU News em Bissau.

Fonte: ONU

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