O aparelho de hemograma em alusão servia a população de pelo menos cinco distritos da região norte da província da Zambézia, e estava no laboratório até a última sexta-feira, mas desapareceu entre a noite desse dia e a madrugada de sábado, contou o diretor.
“O aparelho estava aqui, coberto de um lençol, porque quando é assim só para proteger, um bocado de poeira. O bioquímico, o processador, esses computadores, o microscópio e outros aparelhos também estão aqui. E ele foi simplesmente pegar [o aparelho], parece uma coisa intencional”, disse.
O diretor do hospital contou que o desaparecimento do aparelho de hemograma foi notado entre as 19:00 (menos uma hora de Lisboa) de sexta-feira e as 07:00 de sábado. A investigação sobre o ocorrido só começou ao final da manhã de sábado, depois de se constatar o “estado de embriaguez” do empregado responsável pelo mesmo, que se ausentou durante a noite.
“Fomos participar à polícia, levamos o jovem para lá, o funcionário”, referiu o diretor.
Mocuba fica na província da Zambézia, uma das mais populosas de Moçambique, e consequentemente, enfrenta necessidades sanitárias elevadas. A grande densidade populacional, aliada a desafios geográficos e de infraestruturas, contribui para a complexidade da prestação de serviços de saúde na região.
O país tem um total de 1.778 unidades de saúde, 107 das quais são postos de saúde, três são hospitais especializados, quatro hospitais centrais, sete são gerais, sete provinciais, 22 rurais e 47 distritais, segundo últimos dados do Ministério da Saúde.
Leia Também:
Fonte: Notícias ao Minuto