Após a eliminação do Milan no play-off da UEFA Champions League frente ao Feyenoord (1-2), Zlatan Ibrahimovic saiu novamente em defesa da equipa e de Sérgio Conceição, explicando que é uma desilusão, mas recordando que ainda há mais para conquistar esta temporada, para além da Supertaça de Itália.
«Estamos desiludidos e zangados. Faltou-nos maturidade, no 1-0 continuámos a jogar. No segundo amarelo, o árbitro foi um pouco duro. Uma simulação como essa mudou imediatamente o jogo para nós. Estamos desiludidos e zangados. Temos de ser um grupo e mantermo-nos unidos. Vamos sofrer esta noite e amanhã vamos recuperar e pensar nos nossos objetivos», começou por dizer, à Sky Sports italiana, afirmando que quer que o treinador português continue no comando técnico.
«Sérgio Conceição? Ele está a ir bem e quando chegou as coisas mudaram. Ainda não estamos a 100%, mas estamos a melhorar. Ele tem toda a nossa confiança. Ontem faltou-nos maturidade, agora o objetivo é ficarmos juntos para a Serie A e para a Taça de Itália», explicou, abordando a expulsão de Hernández.
«Hoje podíamos ter feito muito mais. É fácil falar depois, mas com um pouco de sorte no início da segunda parte podíamos ter feito o 2-0. Depois o jogo mudou com a falta de um jogador. Estas situações, quando acontecem, é difícil dizer se é correto ou não. O Theo não é um ator e tenta sempre dar o seu melhor. Estas coisas, na primeira advertência, acontecem em campo. Estamos zangados connosco próprios. A culpa é nossa e temos de nos olhar ao espelho. Os cartões são coisas que acontecem dentro de campo, por exemplo no Empoli, mas nestes jogos estas coisas acontecem, temos de ter calma e controlo em campo», disse, lembrando também a equipa com Paulo Fonseca.
«Tantos golos falhados? Hoje é uma desilusão, a Liga dos Campeões era um objetivo. Campeonato? No início, há que ter sempre o objetivo de ganhar. A nossa história é uma história que nos obriga a ambicionar estes troféus. Depois, durante a época, acontecem estas coisas. Em janeiro não estávamos contentes e tentámos mudar. Nessa altura, sem garantias, tudo teria sido mais fácil. Quero ver um Milan dominante. Quando cheguei, há 4 ou 5 anos, não era o Milan a que estamos habituados, mas, passo a passo, fomos crescendo. Conheço muito bem a equipa. A equipa de hoje tem muito mais oportunidades de ganhar do que aquela em que joguei, mas ganhámos lá e não aqui», finalizou.
Fonte: A Bola
