Início Desporto João Ferreira terminou Dakar no oitavo lugar: «Foi o mais duro de...

João Ferreira terminou Dakar no oitavo lugar: «Foi o mais duro de sempre»

0

João Ferreira manifestou-se «muito orgulhoso da performance e regularidade» demonstrada na 47.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que terminou esta sexta-feira na Arábia Saudita, com o piloto de Leiria a garantir o oitavo lugar na categoria dos automóveis que acabou por consagrar o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota).

Este resultado iguala a melhor classificação de um português desde 2015, quando a prova era disputada na América do Sul e Carlos Sousa foi também oitavo – o seu melhor resultado foi o quarto lugar em 2003.

«Este foi, efetivamente, o Dakar mais duro de sempre, especialmente pela forma como a organização preparou o esquema da prova, com duas etapas muito longas na primeira semana e este final no [deserto do] Empty Quarter. Saímos da Arábia Saudita felizes com o resultado e seguros de que temos ainda muito para aprender e melhorar para, mais cedo do que tarde, voltarmos a esta prova com ambições de lutar pela vitória», afirmou o piloto de 25 anos, o único em prova a utilizar combustível 100 por cento renovável.

João Ferreira terminou a prova no oitavo lugar, a 2:15.57 horas do vencedor, o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota).

O piloto da Toyota tornou-se no primeiro saudita a vencer a competição, que desde 2020 se disputa naquele país do Médio Oriente, concluindo a prova com 03.57 minutos de vantagem sobre o sul-africano Henk Lategan (Toyota), com o sueco Mathias Ekstrom (Ford) em terceiro, a 20.21 minutos.

A última etapa, com 60 quilómetros cronometrados em redor de Shubaytah, foi vencida pelo brasileiro Lucas Moraes (Toyota), com o português João Ferreira, navegado por Filipe Palmeiro, a terminar em sétimo, resultado que lhe garantiu o oitavo posto final.

Equipa gerida por Ruben Faria garantiu segundo e terceiro lugares nas motas

Nas motas, o australiano Daniel Sanders (KTM) estreou-se a vencer, batendo as Honda do espanhol Tosha Schareina e do francês Adrien van Beveren, geridas pelo português Ruben Faria.

«A equipa fez um trabalho muito bom», sublinhou o antigo piloto algarvio, realçando o facto de ter colocado «quatro motas nos seis primeiros lugares».

Ruben Faria admitiu que Schareina correu com uma lesão no ombro «a partir da quinta etapa», pelo que, «de uma forma geral, o Rali Dakar correu bem».

«O objetivo principal era vencer e, apesar de não termos conseguido, podemos aprender com este resultado e perceber como podemos ter um melhor desempenho. Voltaremos em 2026 muito mais fortes para voltarmos a ser o número 1», garantiu ainda Ruben Faria.

Na categoria Challenger, de veículos ligeiros protótipos, o português Gonçalo Guerreiro (Red Bull) estreou-se com o segundo lugar final. O piloto de 24 anos, navegado pelo brasileiro Cadu Sachs, concluiu o Dakar a 01:11.38 horas do vencedor, o argentino Nicolas Cavigliasso (BBR).

Já nos SSV, categoria para veículos ligeiros derivados de série, Alexandre Pinto (Old Friends) foi o terceiro classificado, também no seu ano de estreia. O piloto português terminou a 03:37.11 horas do vencedor, o norte-americano Brock Heger (RZR).

Fonte: Mais Futebol

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!

Exit mobile version