O Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo, cessará oficialmente funções no dia 29 de Abril de 2025, por decisão pessoal. A saída marca o fim de uma carreira de 45 anos dedicada ao sector bancário, pautada por inovação, liderança visionária e forte compromisso com a sustentabilidade e inclusão.
João Figueiredo encerra, por vontade própria, um dos ciclos mais emblemáticos do sector bancário moçambicano. Na Assembleia Geral Anual do próximo dia 29 de Abril, o banqueiro deixará de exercer funções como Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, instituição que liderou desde 2016, primeiro como CEO e, mais tarde, como Chairman.
Durante o seu mandato, João Figueiredo foi reconhecido como líder transformador, tendo conduzido o banco através de um período desafiante, caracterizado por instabilidade no sector financeiro e incertezas económicas. Sob a sua liderança, o Moza Banco não só resistiu às adversidades como se expandiu para novos mercados, introduziu produtos financeiros inovadores e defendeu causas sociais e ambientais.
Entre os legados de destaque está o projecto Moza Women, uma iniciativa pioneira que promove a inclusão e o empoderamento feminino no sistema financeiro moçambicano.
Figueiredo também se notabilizou como um defensor convicto da sustentabilidade ambiental, tendo encorajado práticas que reduziram a pegada de carbono da instituição e consolidado a reputação do banco como uma organização socialmente responsável.
“Foi um privilégio para o Moza Banco contar com a liderança de João Figueiredo. A sua dedicação incansável, sabedoria e visão estratégica continuarão a inspirar futuras gerações de banqueiros, empreendedores e líderes comunitários”, refere o comunicado do banco.
A instituição sublinha que o anúncio do novo Presidente do Conselho de Administração será feito em breve, garantindo continuidade na estratégia de crescimento e compromisso com a transformação económica de Moçambique.
O Moza Banco destaca-se no sistema financeiro nacional por possuir a maior percentagem de estrutura accionista moçambicana, facto que reforça o seu posicionamento enquanto parceiro activo no desenvolvimento económico do país e na promoção da inclusão financeira.
Fonte: O Económico