Resumo
O Desportivo da Matola, último classificado do Moçambola com 10 pontos, não treina há mais de uma semana devido a salários em atraso. Os jogadores recusam assinar adendas aos contratos, ameaçando não participar nos jogos restantes. A direção procura soluções para evitar a desqualificação da equipa. Por outro lado, o Desportivo de Nacala, em penúltimo lugar com 12 pontos, perdeu três jogadores que não assinaram as adendas propostas após o término dos contratos em novembro. Estes jogadores desfalcam a equipa, que é semifinalista da Taça de Moçambique e joga contra a União Desportiva do Songo. A desqualificação do Desportivo da Matola afetaria a classificação geral, pois as equipas que jogaram contra ela perderiam os pontos conquistados.
A direcção matolense procura, a todo custo, encontrar soluções que motivem os seus jogadores a assinar as adendas, de modo que estes voltem aos trabalhos, uma vez que em caso de mais uma falta de comparência (já protagonizou duas) poderá ser desqualificada da prova, de acordo com o regulamento da prova.
Refira-se que a concretizar-se a desqualificação, todas as equipas que ganharam pontos em partidas com a equipa visada perdem-nos, facto que poderá mexer, de certa forma, com a tabela classificativa.
Por seu turno, o Desportivo de Nacala, outro concorrente no Moçambola, em penúltimo lugar, com 12 pontos, já não vai poder contar com três dos seus jogadores, que abandonaram a equipa após a data do término do contrato (30 de Novembro) e recusaram-se assinar as adendas propostas. Trata-se dos avançados Soares, cedido pelo Ferroviário de Nampula, e Kabine, transferido do Ferroviário de Lichinga, além do guarda-redes Mandude, saído do Textáfrica, com vários jogos a titular na formação de Nacala.
Estes três jogadores desfalcam o Desportivo de Nacala, um dos semi-finalistas da Taça de Moçambique da presente edição, que defronta hoje a União Desportiva do Songo.
Fonte: Jornaldesafio






