Juventude e o álcool: uma mistura perigosa que não deve ser ignorada

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O álcool, muitas vezes associado à diversão e ao convívio social, tornou-se presença constante no universo juvenil. A cada fim de semana, não é difícil encontrar adolescentes, jovens e adultos a consumir bebidas alcoólicas em praças, discotecas, bares e até mesmo em espaços improvisados nos bairros.

Mas por de trás dessa aparente “normalidade”, esconde-se uma realidade preocupante, o consumo de álcool está a transformar-se num dos maiores problemas de saúde e sociais da nossa juventude.

O primeiro contacto com o álcool acontece, na maioria dos casos, ainda na adolescência. A pressão do grupo de amigos, a curiosidade e a falsa ideia de beber ser sinónimo de maturidade, tornam-se portas de entrada para um hábito que, muitas vezes, evolui para dependência.

O que começa com uma garrafa de cerveja para “animar” o ambiente, pode terminar em consumo excessivo, perda de controle e, em muitos casos, tragédias familiares e sociais.

As consequências são visíveis, jovens envolvidos em acidentes de viação, discussões em festas, violência doméstica, gravidez precoce, abandono escolar e até morte.

Além disso, o consumo abusivo compromete seriamente a saúde, afetando o desenvolvimento físico e mental, justamente numa fase em que o organismo ainda está em formação.

Este problema é extremamente profundo. A publicidade de bebidas alcoólicas, muitas vezes dirigida de forma indirecta à juventude, cria um ambiente de glamour em torno do álcool.

A venda sem restrições, inclusive perto das escolas, revela fragilidades na fiscalização, e o silêncio das famílias, muitas vezes cúmplices por normalizarem o consumo em casa, contribui ainda mais para que a situação se agrave.

As autoridades precisam reforçar a prevenção e fiscalização, as escolas devem incluir programas de educação sobre os riscos do álcool, e as famílias precisam dialogar mais com os filhos, sem tabus.

Para além disso, é fundamental criar alternativas de lazer saudável para a juventude, porque o consumo de álcool não deve ser a principal forma de socialização, para que desta forma, seja possivel inverter este cenàrio.

O consumo descontrolado das bebias, compromete a juventude e este, ė um erro que o nosso país não pode se dar o luxo de cometer.

 

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