A Federação Moçambicana de Basquetebol precisa de cerca de 20 milhões de Meticais para criar as condições condignas de preparação e participação da selecção nacional de basquetebol sénior feminina no Campeonato Africana da modalidade, AfroBasket 2025, que vai decorrer entre os dias 26 de Julho a 3 de Agosto deste ano, em Abidjan, na Costa do Marfim. O facto foi avançado na a Gala de Lançamento da Campanha do AfroBasket-2025, na sala de conferências de uma das unidades hoteleiras na capital do país.
Redacção LanceMZ
O evento marcou o pontapé de início da campanha de angariação de fundos com vista a garantir a presença e participação condigna da selecção nacional sénior feminina na maior festa do basquetebol africano.
Com 19 presenças no AfroBasket, três delas em finais e uma presença no campeonato do Mundo, Moçambique é uma das seleções com mais presenças no campeonato, o que lhe torna uma das favoritas a sagrar-se campeã.
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Ainda assim, foi repescada por via de “Wild Card”, depois de falhar a qualificação directa em Fevereiro ao perder nas eliminatórias contra a seleção da Angola, Moçambique precisa de cerca de 19 milhões e setenta e sete mil meticais para cobrir todas as despesas inerentes à participação neste evento, incluindo o estágio a realizar-se em Lisboa, Portugal.
Na ocasião, o selecionador Nacional de basquetebol, Nasir Salé, reiterou que o apoio e patrocínio da massa empresarial é determinante para cumprir com as perspectivas desenhadas para uma boa preparação e prestação na Costa de Marfim.
“Queremos as condições que nós exigimos, queremos treinar em paz, queremos ter aquilo que são os nossos propósitos em termos das jogadoras que estarão presentes nesta pré-convocatória e depois contar claramente com esta massa subjetiva e acima de tudo com o empresariado a nível nacional. Precisamos do apoio, esse apelo que a Federação Moçambicana faz é digno, porque afinal de contas trata-se da seleção de”, disse Nasir Salé.
SALÉ APELA AO FINANCIAMENTO
Para Nasir Salé é importante que a selecção nacional tenha o financiamento adequado de modo a que possa competir ao mais alto nível com os adversários que terá pela frente.
“A seleção nacional de Moçambique representa claramente este nosso belíssimo país e o que nós queremos fazer é mais e melhor, encararmos jogo a jogo, encararmos esta competição que sabemos que não vai ser fácil, já na primeira fase a nível de grupo temos dois sonantes nomes neste tipo de competição, que é a seleção da Nigéria e a do Ruanda, que está em crescimento. Em função do investimento que tem feito, mas há que pensar que o único país fora do contexto das potências de África é Moçambique que conseguiu ganhar por duas vezes a Nigéria, em 2009 e em 2013”.
Este facto foi subscrito por Anabela Cossa, uma das jogadoras mais experientes do cinco da Pérola do Índico, que poderá fazer a sua despedida dos AfroBasket em Abidjan.
“As atletas têm que entrar para o campo para trabalhar, não para pensar nas condições de trabalho, não pensar se vão viajar ou não. Então se há condições criadas para o trabalho aqui em Moçambique e fora, vai mesmo melhorar a motivação e a força de vontade de cada uma de nós para representarmos o país da melhor forma. (LANCEMZ)
Fonte: Lance
