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Wednesday, November 19, 2025
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Lixo nos mercados de Tete cria constrangimentos aos utentes

Resumo

O mercado Cambinde, em Tete, está a braços com problemas de lixo, águas estagnadas e mau cheiro após as chuvas recentes, o que preocupa vendedores e compradores devido ao risco de doenças como diarreia e cólera. As chuvas agravaram a situação no terceiro maior mercado informal da cidade, com águas paradas, lixo acumulado e alimentos mal conservados. Os vendedores criticam a falta de ação da vereação dos mercados, reclamando das más condições e do pagamento diário de taxas, mesmo com as condições precárias. A higiene na preparação e venda de alimentos também é negligenciada, colocando em risco a saúde pública. Tanto vendedores como compradores pedem medidas concretas para resolver os problemas causados pelas chuvas no mercado.

Lixo, águas estagnadas e mau cheiro caracterizam o mercado Cambinde, na cidade de Tete, depois das chuvas que caíram nos últimos dias. Vendedores e compradores pedem melhorias face à situação, que pode provocar várias doenças, dentre elas as diarreicas e cólera.

As chuvas que caíram nos últimos dois dias na cidade de Tete agudizaram o drama dos vendedores no terceiro maior mercado informal da cidade de Tete, o mercado Cambinde. Águas estagnadas por quase toda parte, alegadamente por falta de valas de drenagem, lixo acumulado a exalar mau cheiro, e alimentos expostos no chão e mal conservados caracterizam o local.

Os vendedores  manifestam o seu desagrado e acusam  a vereação dos mercados de inoperância. “Não está a fazer nada. Está a ver água, estamos a sofrer aqui. A água está a entrar na banca. Os clientes estão a fugir”, reclama um vencedor do mercado Cambinde.

O mesmo reclama pelas condições numa altura em que continuam a pagar a taxa municipal para os mercados. “Pagamos a taxa todos os dias. Assim, pagamos diariamente. Diariamente nos cobram 20 meticais de taxa. Estamos mal, e mesmo assim cobram. Com chuva e sem chuva estão a cobrar 20 meticais. No matope ou não, estão a cobrar”, lamenta.

A confecção e venda de alimentos também é feita em locais sem nenhuma observância das condições mínimas de saneamento e higiene, colocando em risco a saúde pública.

O mesmo sentimento também é partilhado pelos utentes do mercado, que pedem acções concretas para pôr fim ao drama a que estão sujeitos sempre que chove.

“Porque quando o mercado está bom, também os comerciantes vão tentar maneiras de vender num sítio bom para pagar a senha de cada dia. Deviam deixar a passagem de água para a água poder sair. A água não tem por onde sair”, lamenta um comprador.

Marcelino Lino é alfaiate e exerce a sua actividade no mesmo mercado Cambinde há quase dois anos. Alega que, sempre que chove, o problema retrai os clientes. “Desde de manhã até aqui não chegou nenhum cliente, só uma única cliente que chegou”, disse.

Sobre o assunto, a nossa equipa de reportagem contactou o Município de Tete, mas o chefe do Gabinete de Comunicação e Imagem fez saber que o vereador do pelouro de Mercados e Feiras está ausente. Contudo, prometeu pronunciar-se oportunamente.

Fonte: O País

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