Mendes, Neves e Vitinha: a atuação de luxo dos três «mosqueteiros» vista à lupa

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«O facto de não termos uma estrela muito brilhante dá-nos a capacidade de jogar mais uns com os outros e de brilharmos todos um pouquinho».

Esta frase é da autoria de João Neves no final do jogo em que o Paris Saint-Germain bateu o Liverpool no desempate por penáltis e abriu caminho para os quartos de final da Liga dos Campeões, num jogo em que a equipa francesa fez valer a força do seu coletivo, mas com três portugueses em especial destaque: Nuno Mendes voltou a anular Mohamed Salah, enquanto João Neves e Vitinha encheram o campo em Anfield, como demonstram os números da SofaScore, parceiro do Maisfutebol nesta análise.

Começamos por Nuno Mendes que já tinha estado em destaque no jogo primeira mão, no Parque dos Príncipes, com a especial missão de travar Mohamed Salah, um dos principais agitadores do Liverpool que acabou por ser uma sombra de si próprio neste segundo jogo. O antigo lateral do Sporting foi dono e senhor do corredor esquerdo do PSG, como demonstram os números da SofaScore.

Nuno Mendes ganhou doze dos dezassete duelos individuais em que esteve envolvido na sua zona de atuação e acumulou ainda sete alívios, quatro interceções, cinco desarmes e bloqueou ainda dois remates da equipa inglesa. Uma verdadeira força de bloqueio sobre a esquerda.

João Neves voltou a ser o pulmão da equipa, determinante na construção de jogo, mas, sobretudo, na forma como o PSG conseguiu bloquear a forte reação do Liverpool ao golo de Dembélé que igualou a eliminatória em Anfield logo no início do jogo.

O médio dividiu o meio-campo com Vitinha e Fabián Ruiz e esteve sempre muito em jogo, com um total de 85 toques na bola, destacando-se na precisão do passe (57 em 63), mas também nos duelos ganhos (10 em 12), acumulando ainda quatro desarmes, dois alívios e três passes-chave.

Vitinha, por seu lado, voltou a ser um dos melhores elementos da equipa comandada por Luis Enrique, o verdadeiro motor da equipa, a marcar o ritmo de jogo, tanto a defender como a atacar.

No aspeto ofensivo, Vitinha criou uma das melhores oportunidades do PSG, além do golo de Dembelé, fez dois remates, um deles enquadrado, e dois passes-chave, além de ter marcado o primeiro penálti no desempate já depois dos 120 minutos de um jogo em que acumulou 103 passes precisos num total de 111.

Quando foi preciso defender, Vitinha também esteve lá com um total de seis alívios, três interceções e cinco desarmes. Acabou o jogo de rastos, como acabou por confidenciar no final de um jogo em que deixou tudo em campo.

Três internacionais portugueses que atravessam um excelente momento de forma e que, certamente, estarão, na próxima sexta-feira, entre os eleitos de Roberto Martínez para os jogos dos quartos de final da Liga das Nações frente à Dinamarca.

Além deste trio de «mosqueteiros» portugueses, Gonçalo Ramos ainda foi chamado à contenda, já sobre o minuto 120, para render João Neves e para marcar, com êxito, uma das grandes penalidades que acabou por apurar o PSG para os quartos de final da Liga dos Campeões.

Fonte: CNN Portugal

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