Os dados foram publicados recentemente, num jornal de investigação agrícola africano, produzido por oito cientistas apoiados pelo Instituto de Investigação Agrícola/Universidade Ahmadu Bello (IAR/ABU) e pela Fundação Africana de Tecnologia Agrícola (AATF).
As razões da diferença de produtividade média, situada em 2,74 toneladas, são atribuídas ao facto da variedade SAMMAZ 75T, uma das quatro liberadas para a comercialização, mostrar tolerância à seca e resistência ao ataque de pragas, conforme demonstraram os estudos que sustentaram a sua aprovação naquele país.
Refira-se que ao nível de Moçambique, o Sub-comité de Registo e Libertação de Variedades aprovou, condicionalmente, a proposta de variedades de milho biotecnológico. Quatro sementes testadas durante oito anos no país para resistência a pragas mostraram-se resistentes à lagarta-do-funil e apresentaram uma vantagem de produtividade de 48 por cento em relação às variedades convencionais. O Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) encontra-se, neste momento, a envidar esforços para a aprovação definitiva.
Fonte: Jornal Noticias