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Ministério da Educação admite ajuste do calendário escolar devido à época chuvosa

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A ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, admite a possibilidade de ajustar o calendário escolar como forma de mitigar os impactos da época chuvosa. A governante garante ainda a distribuição antecipada do livro escolar em todo o país.

A época chuvosa 2025–2026 pode chegar mais cedo, e, com ela, as cheias. O alerta é da Direção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, que prevê chuvas acima do normal já a partir de Outubro, com risco de inundações em várias províncias. 

A situação está a preocupar o sector da Educação, que já admite ajustar o calendário escolar, especialmente durante o período de exames. “Nós todos sabemos que na época dos exames nos deparamos com a questão das chuvas. Então, nós esperamos que, finais de Outubro, Novembro, possamos ter uma época um bocadinho mais calma, que é para os nossos meninos poderem realizar os exames em paz e com maior segurança, mas, em todo o caso, nós vamos consultar, portanto, o serviço meteorológico”, começou por dizer.

Ademais, de acordo com Samaria Tovela, o controlo da época chuvosa é o mais importante para o seu ministério. “E vermos como é que estará a situação, principalmente na altura dos exames, que é para melhor nos organizarmos. Melhor nos organizarmos significa termos alternativas e vermos como nós organizamos alunos efectivamente para fazer o exame num sítio mais seguro, realçando que o mais importante é reorganizar o calendário lectivo.

Uma das soluções apontadas pela ministra da Educação é a necessidade de articulação com o Instituto Nacional de Meteorologia. Por isso, “nós temos de trabalhar com o serviço meteorológico, para vermos exactamente quais são as épocas mais críticas, que é para nós daí podermos planificar. Esse é que será o nosso exercício, para não sermos apanhados em contrapé, ou seja, que estejamos preparados. É basicamente isso. Temos que nos preparar”, salientou.

Sobre a distribuição do livro escolar, a ministra da Educação diz que o sector está a identificar armazéns distritais do Estado, para guardar os manuais mais próximos das escolas.

“Nós já estamos a receber os livros. O que estamos a fazer, agora, é identificar os locais, a nível dos distritos, todos os armazéns, que sejam do Estado, que sejam propriedade do Estado, para podermos ir colocando os livros lá, com a maior segurança, para estarem perto da escola”, disse.

Samaria Tovela sublinhou ainda a importância de garantir acesso à água potável nas escolas.

 

Fonte: O País

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