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Tuesday, November 4, 2025
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Mitra Energy Nega Ter Recebido Pagamento Indevido do Estado

Resumo

A empresa moçambicana Mitra Energy esclareceu que o montante de 561 milhões de meticais recebido do Estado corresponde à compensação de uma dívida resultante do mecanismo de estabilização de preços de combustíveis, negando irregularidades. O accionista principal, Michel Usseene, explicou que o valor recebido foi para compensar prejuízos acumulados entre 2021 e 2023 devido à contenção dos preços internos dos combustíveis pelo Estado. Esta medida visava manter os preços acessíveis aos moçambicanos, num contexto de aumento das cotações internacionais e crises globais. Usseene também desmentiu rumores sobre ligações familiares com a Presidente da República, Cláudia Nyusi, afirmando que a relação é estritamente profissional. A Mitra Energy, fundada em 2018 e presente em 16 países africanos, tem sede em Maputo.

Empresa moçambicana afirma que o valor de 561 milhões de meticais corresponde à compensação do Estado pelo mecanismo de estabilização de preços de combustíveis, negando irregularidades no processo.

A Mitra Energy, empresa moçambicana do sector energético, veio a público negar as alegações de que teria recebido indevidamente cerca de 561 milhões de meticais do Tesouro Nacional, esclarecendo que o montante corresponde ao reembolso de uma dívida do Estado, resultante do mecanismo de compensação de preços de combustíveis.

O caso surgiu após a divulgação de informações citando um parecer do Tribunal Administrativo (TA), segundo o qual a Mitra Energy teria beneficiado de pagamentos indevidos. Contudo, o accionista principal, Michel Usseene, explicou que o valor recebido corresponde à compensação pelos prejuízos acumulados entre 2021 e 2023, período em que o Estado decidiu conter a subida dos preços internos dos combustíveis, apesar do aumento acentuado das cotações internacionais.

“Os preços começaram a disparar, mas o regulador decidiu que não haveria de subir para evitar convulsões sociais. As gasolineiras venderam abaixo do custo e acumularam prejuízos que o Estado se comprometeu a compensar”, afirmou Usseene.

De acordo com o empresário, o sector chegou a acumular uma dívida superior a 22 mil milhões de meticais, cuja regularização foi conduzida pelo Ministério das Finanças e pelo Ministério dos Recursos Minerais e Energia, através da Direcção Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis (DNHC).

“O valor que recebemos é o reembolso de um subsídio que as empresas suportaram para manter os preços dos combustíveis acessíveis aos moçambicanos. Tudo está devidamente documentado”, garantiu o responsável, que também preside a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas (AMEPETROL).

Usseene destacou que o mecanismo de compensação foi essencial para assegurar o fornecimento contínuo de combustíveis, num período marcado pela guerra na Ucrânia, a crise energética global e a redução da produção mundial de petróleo durante a pandemia.

Durante a conferência de imprensa, o empresário aproveitou ainda para esclarecer rumores sobre alegadas ligações familiares com a Presidente da República, Cláudia Nyusi, afirmando que “mantém apenas uma relação profissional com a sociedade, não existindo qualquer vínculo familiar”.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Fundada em 2018, a Mitra Energy é uma empresa moçambicana com presença em 16 países africanos, incluindo Tanzânia, Congo, África do Sul, Sudão do Sul e Uganda, e tem sede em Maputo.

Fonte: O Económico

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